Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
A consolidação de novas tecnologias no cotidiano das pessoas e empresas tem gerado novas demandas e necessidades sobretudo na oferta de serviços que tragam mais facilidade e praticidade.
O que aconteceu com o QR Code há alguns anos (e movimento de vai-e-vem até a sua consolidação junto ao público) acontece agora com outras inovações tecnológicas, que devem ganhar cada vez mais espaço e prometem revolucionar a forma como consumimos, vendemos, nos comunicamos e vivemos.
Neste post, confira 5 principais tendências de 2021 a 2030 e prepare-se para as mudanças. Acompanhe!
Mais conhecida como Realidade Aumentada (RA), essa tecnologia chegou ao grande público há alguns anos por meio do jogo Pokémon Go. A febre ajudou a impulsionar essa funcionalidade para outros setores. Atualmente, empresas dos setores de moda, acessórios, decoração, entre muitas outras utilizam a Realidade Integrada para oferecer serviços diferenciados.
Um exemplo é a gigante americana Nike. A marca vem realizando diversos testes com a tecnologia e recentemente lançou um aplicativo onde o cliente pode "provar" o tênis pelo celular.
Outra aplicação se dá na prestação de serviços públicos. Empresas do setor energético, por exemplo, já utilizam a Realidade Integrada para otimizar e dar mais segurança às rotinas de manutenção e aos treinamentos dos técnicos que vão a campo.
Como podemos ver, a tecnologia está ganhando tração e tende a impulsionar novos aplicativos e funcionalidades que vão revolucionar a forma de fazer negócios.
A era dos influenciadores digitais trouxe importantes mudanças nos paradigmas sociais. Hoje, não é um absurdo encontrar jovens e adultos que sonham em se tornar um youtuber de sucesso ou um influencer reconhecido no Instagram e no TikTok.
E esse fenômeno gera um movimento muito importante no mercado: com cada vez mais influenciadores ganhando espaço, mais a audiência tende a se tornar pulverizada. E isso pode significar o fim dos canais e perfis com milhões de seguidores.
De fato, a tendência para os próximos anos é o surgimento de micro nichos e micro autoridades em determinados assuntos. Vai funcionar mais ou menos como palavras-chave de cauda longa. Isto é, em vez de uma pessoa se tornar um especialista em calçados, ela se tornará uma autoridade em calçados femininos para mulheres entre 30 e 40 anos.
E há dois lados dessa moeda: o primeiro é a limitação do crescimento. Afinal, com um público-alvo tão específico, a expansão pode ser difícil. O segundo é a construção de uma conexão mais próxima e autêntica com a audiência, o que pode trazer excelentes resultados.
Notícias sobre o Bitcoin tomaram os noticiários nos últimos meses. A criptomoeda vem ganhando espaço e, pelo menos em alguns países, já é aceita como mais um meio de pagamento.
Na esteira do seu sucesso, vieram outras, como a Ethereum e, mais recentemente, a Dogecoin, que causou alvoroço no mercado após ser publicamente endossada por Elon Musk.
A ampliação do leque de opções de criptomoedas e o envolvimento de figuras tão importantes mostram que, em um futuro próximo, boa parte das nossas transações digitais serão feitas com esse tipo de ativo. Por isso, é importante que as empresas comecem a pesquisar como pagar e receber com esse tipo de "dinheiro".
A Netflix revolucionou o mercado. Na trilha do sucesso do streaming de filmes, surgiram os mais variados serviços de assinatura para consumo de conteúdo, como músicas e podcasts, jogos, quadrinhos e livros, softwares, entre outros - tudo on-line. Até mesmo empresas do porte de Disney, Amazon e Apple não conseguiram ficar de fora desse mercado.
O que se desenha para os próximos anos é a consolidação do modelo por assinatura, em que os consumidores assinam planos mensais ou anuais para utilizar um determinado serviço. E isso traz uma tendência de individualização e digitalização de serviços, em que não somos mais donos de nada, apenas temos direito a utilizá-los enquanto continuarmos pagando.
Com isso, a personalização ganha mais um impulso. Não à toa, Google, Facebook, Amazon, Netflix... todas essas empresas possuem hoje opções de anúncios baseados em nossos interesses e preferências. E a tendência é que isso se potencialize, ou seja, os consumidores vão exigir sugestões e recomendações cada vez mais precisas e alinhadas com seus gostos.
E a conectividade tem tudo a ver com isso. A Internet das Coisas (IoT) vai tornar essa relação muito mais simbiótica, registrando cada aspecto do nosso dia a dia e refletindo em serviços cada vez mais assertivos e precisos.
Claro que isso traz uma importante discussão sobre privacidade. Afinal, se até os eletrodomésticos das nossas casas coletam e compartilham nossos dados, quem são, de fato, os donos dessas informações? Esse debate deve se aprofundar, inclusive em termos legais e constitucionais.
A preocupação com as questões ambientais e climáticas só vai ganhar força. Um exemplo é a agenda ESG, que se tornou o principal norte para as práticas empresariais, auxiliando essas organizações a reduzir os impactos no meio ambiente, proteger as comunidades e adotar os melhores processos de gestão e administração.
Em um mercado altamente competitivo e em que os consumidores estão cada vez mais bem informados e exigentes com o que consomem, cabe às empresas se vincularem a essas causas e demonstrar que compartilham os mesmos valores dos seus clientes.
O objetivo, hoje, já não é apenas o lucro pelo lucro. Investidores e consumidores exigem que as empresas sejam ativas na proteção do meio ambiente e no cuidado com as pessoas, de forma a gerar valor não só para os seus clientes, mas para a sociedade, em uma nova forma de relação social.
E para não focarmos apenas em práticas, há também muita tecnologia envolvida nessas integração entre organizações, pessoas e meio ambiente. Uma delas é o blockchain.
Ainda um mistério para muitas pessoas, essa inovação (que já é utilizada no Bitcoin, por exemplo) vai permitir a integração de financeira e de serviços em toda a rede, sendo fundamental nas relações sociais e na integração das comunidades no futuro. Tudo isso sem depender de intermediários, em uma cadeia automatizada.
Esses são apenas 5 destaques entre as tendências que devem dominar a década até 2030. São tecnologias e práticas às quais as empresas devem ficar atentas para não serem pegas de surpresas pela concorrência.
Enquanto algumas dessas tendências já são demandas urgentes, como o engajamento ambiental e social, outras, como as criptomoedas, exigem cautela e devem ser acompanhadas com cuidado.
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Esperamos que este post tenha ajudado você com as tendências de 2021 a 2030. Para mais artigos sobre o assunto e mais estratégias para se destacar nas vendas, continue acompanhando o blog da Betminds!
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