Dados do mercado

Fim de ano rende R$ 231 milhões ao e-commerce

Fim de ano rendeu R$ 231 milhões ao e-commerce e representou desempenho maior do que lojas físicas

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Depois de uma Black Friday aquém do esperado para o comércio — apesar de termos alcançados as metas que traçamos para os clientes aqui da Betminds —, o fim de ano rendeu R$231 milhões ao e-commerce, segundo o E-commerce Brasil com dados da Nuvemshop1, que analisou o período entre 1 e 25 de dezembro de 2022.

Os dados também mostram os melhores desempenhos por estado, quais segmentos faturaram mais e quais as formas de pagamento mais adotadas. E eu ainda resolvi condensar as informações com outro relatório (desta vez da Cielo) para enriquecer este artigo.

Então vamos lá?

Ticket Médio no e-commerce foi de R$241,80 no final do ano

Além do fim de ano render R$231 milhões ao e-commerce, representando um crescimento de 30% em relação a 20211, o ticket médio foi de R$241,80 e significou um aumento de 8%.

O número de pedidos também cresceu, chegando a 957 mil — contra 800 mil em 2021 — apontando uma alta de 20%.

Top 3 segmentos que mais faturaram no final de 2022

O relatório da Nuvemshop1 também elencou os três segmentos que faturaram melhor entre 1 e 25 de dezembro. São eles:

  1. Moda (R$95 milhões);
  2. Saúde e Beleza (R$19 milhões);
  3. Acessórios (R$17 milhões).

Top 3 estados que mais faturaram no final de 2022

Sempre vemos números referentes ao desempenho das regiões do Brasil. Aqui no blog mesmo eu já trouxe vários desses comparativos. Mas o relatório da Nuvemshop1 dessa vez elenca os estados com maior faturamento no final de 2022.

O primeiro é São Paulo, para a surpresa de ninguém. Foram R$117 milhões. O segundo lugar ficou com Minas Gerais, que teve o faturamento de R$25 milhões. Em terceiro lugar, o Rio de Janeiro, com R$16 milhões.

Formas de pagamento mais utilizadas no e-commerce no final do ano

Sempre bato na tecla de oferecer a maior variedade possível de formas de pagamento em seu e-commerce. É muito frustrante olhar o preço de um produto, ter o capital, clicar em comprar (e quando o cliente chega nessa fase ele já converteu, só não oficialmente) e, enfim, não encontrar a modalidade de pagamento desejada.

Isso é, literalmente, uma venda jogada fora.

Mas, é claro que o mercado tem seus queridinhos. O cartão de crédito ainda está na liderança, com 49% das compras no e-commerce. Mas é questão de tempo até o Pix ultrapassar, tanto que nesse final de ano ele teve 33% de adesão. Veremos como estarão esses números daqui a onze meses, porque essa fatia já representa um aumento de 160% em relação a 2021 (e é só pesquisar por “boleto vendas de final de ano e-commerce 2022” para se deparar com a enxurrada de matérias apostando que o Pix vai “sentenciar a morte dos boletos”).

E eu não diria que essa, digamos, “expectativa” é radical demais não. Talvez tenha sido só nos primeiros dias do Pix, lá em 2020, quando ele requeria o pagamento integral de algo. Mas hoje já existe o Pix Parcelado — que, inclusive, você já pode implementar no seu e-commerce.

E-commerce cresceu 18,4% na semana do Natal

De acordo com a Cielo2, o varejo como um todo cresceu 10,5% entre os dias 19 e 25 de dezembro de 2022. Enquanto isso, a alta do e-commerce foi de 18,4% nesses 7 dias.

Apenas para fins de comparação, o comércio presencial também cresceu, mas apenas 10%, ou seja, um crescimento menor que o das vendas online.

É como nós aqui na Betminds, assim como vários especialistas em mercado, dizemos: a pandemia acelerou um processo que já iria acontecer3. Um desses elementos é a adesão às compras online: com a maturação do e-commerce por parte das gigantes do varejo, mais pessoas passariam a comprar pela internet. Só que esse aumento já veio (infelizmente devido a um cenário mundial lamentável).

Portanto, o consumidor não está mais apenas ciente de que o e-commerce existe e que é uma opção. Hoje, ele está o considerando cada vez mais como a escolha natural para adquirir algo4.

Apenas para trazer um dado referente aos brasileiros, 61% do nosso povo já compra mais pela internet do que pelas lojas físicas.

O interessante é que o boom das vendas online já passou. Não tem como comparar o desempenho de hoje com o do primeiro semestre de 2020 — o que é algo totalmente compreensível dada a reabertura do comércio físico.

No entanto, os números do e-commerce continuam em alta, o que nos deixa com grandes expectativas para 2023.

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Referências (Links Externos)

1 Kina, L. (2023). Comemorações de fim de ano rendem R$ 231 milhões ao e-commerce, mostra nuvemshop. [online] E-commerce Brasil. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comemoracoes-de-fim-de-ano-rendem-r-231-milhoes-para-e-commerce-mostra-nuvemshop [Acesso em 06 Jan. 2022].

2 (2022). Varejo cresce 10,5% no Natal, segundo a Cielo. [online] Cielo. Disponível em: https://blog.cielo.com.br/sala-de-imprensa/varejo-cresce-105-no-natal-segundo-a-cielo/ [Acesso em 06 Jan. 2022].

3 Lorencetti, C. and Brandão, C. (2021). Empresas investem em marketing para inovar na pandemia. [online] CNN Brasil. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/empresas-investem-em-marketing-para-inovar-na-pandemia/ [Acesso em 06 Jan. 2022].

4 (2022). Pesquisa mostra que 44% dos consumidores pretendem comprar unicamente pela internet. [online] Diário do Comércio. Disponível em: https://dcomercio.com.br/publicacao/s/pesquisa-mostra-que-44-dos-consumidores-pretendem-comprar-unicamente-pela-internet [Acesso em 06 Jan. 2022].

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