Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Relatório recente mostra que cresce a participação da indústria no e-commerce e anima defensores da digitalização do setor.
Muita gente desacredita nos resultados de uma inserção da indústria no e-commerce, talvez porque existe toda aquela questão de relacionamento entre empresa compradora e empresa fornecedora. Compradores e vendedores B2B devem criar laços para haver fidelização — e isso fica difícil se os produtos puderem ser comprados com cliques, sem falar com ninguém.
Mas, essa é uma realidade que está mudando. O E-commerce Brasil divulgou um levantamento1 que deixa os empresários da indústria animados com a digitalização de seus negócios.
Segundo o material, houve um aumento de 53% nas vendas online no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021.
Isso mostra que a reinvenção do setor perante os últimos dois anos de incertezas tornou o caminho digital uma realidade. E a tendência é de ainda mais crescimento, pois 73,1% das indústrias no e-commerce abriram suas lojas virtuais há menos de 4 anos.
Além disso, 44,2% das empresas industriais estão fora das vendas online, ou seja, ainda falta quase metade do setor entrar no jogo e gerar mais números.
Mas como isso acontece? Qual a vantagem e como sua empresa pode seguir pelo mesmo caminho? Continue a leitura.
O modelo B2B você já conhece. Também existe o B2B2C, em que a indústria vende para o consumidor por intermédio de um marketplace. Mas a crescente que vemos notando está no D2C — Direct To Consumer.
No D2C a empresa elimina o “B” dos modelos anteriores. Nele, a fábrica vende diretamente para o consumidor. Então, ao invés de fornecer o produto para uma loja (B2B) ou enviá-los aos centros de distribuição de marketplaces (fulfilment do modelo B2B2C), a comercialização é totalmente feita “em casa”.
Além de atrair o consumidor pelos preços mais em conta, possíveis devido à eliminação de intermediários, a empresa pode usufruir da possibilidade de vender praticamente sob demanda, evitando perdas. Esse processo se chama “Ordem de Produção” e seu funcionamento é interessante para vendas online
Os pedidos geram a “saída de estoque” de todos os componentes individuais necessários para a confecção do produto final. Automaticamente, então, os produtos montados entram no sistema como “entrada de estoque” para serem faturados. Depois, é só enviar.
Onde está o e-commerce nisso?
Na instalação de um software ERP integrado com a sua loja virtual, que centralize toda a operação, coloque toda a equipe sob o mesmo sistema e compartilhe o estoque.
Primeiramente, escala. Se sua indústria só vende para revendedores — que precisam falar com seu departamento de vendas, fazer um orçamento e, para resumir, emitir a ordem de compra com zero automação —, com uma loja virtual ela padroniza processos e consegue escalar as vendas.
Para o cliente, não tem diferença. Ele vai fazer uma compra online e pronto. No entanto, você passa a atender tanto os grandes varejistas quanto as pessoas físicas. Isso nos leva ao segundo ponto.
Branding. Lovemark, sabe? Ao vender para o consumidor final, obrigatoriamente a empresa precisa desenvolver um canal de relacionamento diferente, voltado à satisfação deles. Então, torna-se possível (através de investimentos em campanhas e ações de encantamento do público-alvo) posicionar seu produto como referência no nicho e como uma marca pela qual os clientes são apaixonados.
Considerando que o oceano B2C é muito maior do que o B2B, as possibilidades de aumentar o marketshare se tornam muito atrativas.
A tecnologia é ampla e possibilita muitas coisas, então o ideal para lançar a loja virtual da sua fábrica é procurar por parcerias estratégicas de negócios.
Não importa o quão influente e tradicional sua empresa seja no nicho e no segmento. Vender para o consumidor final é uma frente de negócios diferente que precisa ser bem administrada, independentemente da sua expertise no B2B.
Então, faça pesquisas, descubra como o consumidor final gosta de interagir com as marcas, de que maneira suas entregas podem ser mais eficazes e, claro, como tornar este braço do negócio algo lucrativo para a empresa.
O problema é que, nem sempre, você saberá por onde começar, quais tecnologias contratar, o que vale a pena sua concentração e o que é irrelevante… é quando entram as parcerias estratégicas.
A Betminds é uma agência de performance especializada em e-commerce. Através da parceria da agência com plataformas e ferramentas digitais — como Google, Facebook e RD Station — as estratégias que usamos com nossos clientes são fundamentadas em dados, experiência, análise de mercado, desempenho, etc.
São esses detalhes que fazem toda a diferença na hora de pôr o plano de um comércio online em prática.
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1 (2022). Aumento de 53% nas vendas no e-commerce da indústria anima mercado. [online] E-commerce Brasil. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/aumento-vendas-e-commerce-da-industria/ [Acesso em 24 Ago. 2022].
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