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Conheça o Headless Commerce, a nova tendência na venda digital

O Headless Commerce permite que você separe o Back-End do Front-End e, assim, ofereça navegações personalizadas em cada canal. Entenda.

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Quanto mais se estuda sobre estratégias digitais para e-commerces, mais se conhece metodologias e tecnologias para alavancar as vendas. O Headless Commerce não tem um nome muito convidativo nem autoexplicativo, mas é um fator tão importante que pode mudar a forma de trabalhar os canais de venda.

Apesar de ser uma estratégia técnica, ao contrário de outras mais conceituais como o Live Commerce e o Social Commerce, o Headless Commerce permite que os sites, aplicativos e demais frentes digitais da sua loja sejam mais do que responsivos ou adaptados e ofereçam uma experiência personalizada e integrada.

Isso pode mudar o jogo a seu favor. E foi por isso que decidimos trazer este assunto aqui na Betminds. Vamos lá?

O que é Headless Commerce

É uma solução para o comércio omnichannel no qual o Front-End e o Back-End são separados (independentes). A conexão entre eles, portanto, é feita por API.

Tudo bem que houve uma mudança drástica entre os primeiros parágrafos e este acima, que você acabou de ler. Este não é um artigo sobre TI, mas é fundamental que você conheça alguns termos técnicos para entender como o Headless Commerce funciona. Então veja as definições abaixo:

  • Comércio omnichannel: estrutura com múltiplos canais de vendas conectados. Exemplo: lojas física e virtual que compartilham o mesmo estoque no sistema.
  • Front-End: é a parte visual de um site, aplicativo, software, etc. Ou seja, é toda a parte visual que o usuário comum vê ao acessar o canal.
  • Canal: neste contexto, são as plataformas por onde os clientes interagem com a empresa. Por exemplo: site mobile, site desktop, aplicativo para smartphone, aplicativo para smartwatch, etc.
  • Back-End: é toda a programação do site, aplicativo, software, etc. Consequentemente, trata-se de todos os códigos, scripts e demais códigos que o usuário não vê quando acessa um canal.
  • API: é como um “mini-sistema” através do qual um canal tem acesso a um sistema maior. A extensão do Google Tradutor para os navegadores, por exemplo, funciona via API: não é o programa inteiro que é adicionado ao browser — é a API que possui acesso ao sistema principal do Google.

O conceito tradicional de e-commerce consiste em Front-End e Back-End unidos em um mesmo código. Funcionou bem, até a utilização dos dispositivos móveis aumentar consideravelmente. A responsividade se mostrou uma resposta à altura deste desafio, mas o Headless Commerce oferece uma nova proposta.

Nele, o Back-End continua sendo a programação, mas cada canal tem o próprio Front-End, o que o torna independente e te permite oferecer uma experiência personalizada de navegação e compra.

A importância do Headless Commerce

Da mesma forma que, ao lançar um novo algoritmo de tradução, o Google só precisa alterar o Back-End do Tradutor (que a API já atualizará o funcionamento da extensão em todos os navegadores), você pode implementar mudanças globais em suas regras de compras online mais rapidamente. Mas não é só isso.

Ao separar o Back-End do Front-End, você ganha mais liberdade em relação ao que o provedor de serviços pode te oferecer, podendo adicionar recursos externos via API no canal apropriado.

Assim, você pode contratar, por exemplo, dois sistemas de avaliação de compra, sendo que um é focado em navegação mobile e o outro, em desktop. Graças ao Headless Commerce, você não precisa adicionar as duas APIs no Back-End (e ocultar a do sistema móvel da navegação desktop e vice-versa).

Com o Headless Commerce, os canais só recebem códigos que efetivamente executarão, assim como o Back-End, que se torna mais enxuto. No final das contas, a velocidade de carregamento dos canais aumenta, você ganha a flexibilidade para construir a experiência desejada e o cliente é o principal beneficiado.

Cuidado ao implementar o Headless Commerce

O fato de ter tanta liberdade não necessariamente se traduz em vantagem. Você, como dono ou Head de desenvolvimento de uma loja virtual, terá um gasto excessivo (e desnecessário) de energia caso queira implementar o Headless Commerce sem uma razão plausível.

Por “razão plausível”, entenda como algo que justifique a adoção desta tecnologia. Abdicar dos recursos nativos de um CMS como o WordPress, por exemplo, para desenvolver um editor e publicador de textos próprio é algo que vai levar o seu negócio a outro patamar?

Thomas Low-Beer, diretor de estratégia na Vtex, diz ser necessário “entender o que se deseja construir e começar a entender, também, que às vezes você tem que pegar o melhor do mercado”. Lucas Bacic, Head de Marketing de Produto na mesma empresa, complementa: “ao invés de você desenvolver tudo, pega o que o mercado tem de melhor para oferecer”.

Ou seja, se o que você precisa é um CMS que publique seu conteúdo corretamente, o do WordPress é mais que suficiente. Dedique sua energia em APIs que caracterizarão a experiência do seu cliente ao navegar pelo seu e-commerce.

No final das contas, o que você busca é vender mais através da sua loja virtual. Que tal impulsionar o seu negócio com quem é especialista no mercado digital, como a betminds? Somos uma agência especializada em fazer o seu e-commerce vender mais, de forma escalável. Clique aqui e ganhe um diagnóstico completo para o seu e-commerce!

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