Estratégias para o Dia dos Namorados no E-commerce
Embora a competição seja acirrada, as oportunidades para alavancar vendas e fortalecer a relação com os clientes são imensas.
Veja como o Social Commerce pode alavancar as vendas da sua loja virtual e melhorar seu relacionamento com os clientes.
A internet muda rápido e o seu negócio, por ser online, deve acompanhar o ritmo para não ficar obsoleto. Neste artigo, trouxemos o termo Social Commerce para que você entenda sobre o assunto, veja os números do Brasil e do mundo e passe a pensá-lo como uma nova estratégia a agregar para o seu e-commerce.
É uma modalidade de vendas diretas que ocorrem pelas redes sociais — ou pelo menos boa parte de todo o processo. As lojas do Instagram são o exemplo mais claro, pois permitem que o cliente visualize imagens do produto, descrição, informações sobre o vendedor, produtos relacionados e ainda salve seus favoritos.
Até o momento, o botão principal não é o “comprar”, mas o “ver na loja”, que apenas redireciona o usuário à página do produto no e-commerce. Porém, o checkout interno já está disponível para algumas empresas nos Estados Unidos e é uma questão de tempo até que chegue em outras partes do mundo.
Trata-se, portanto, de uma forma das lojas virtuais se aproximarem ainda mais dos potenciais compradores, utilizando as redes sociais além do objetivo de estimular o relacionamento.
Um relatório da Accenture estima que “a indústria global de social commerce [...] cresça três vezes mais rápido que o e-commerce tradicional”, saltando de US$ 492 bilhões em 2021 para US$ 1,2 trilhão em 2025.
Cada vez mais pessoas aderem às compras online, o que naturalmente já deixa o setor de e-commerce mais aquecido. Porém, boa parte da geração Z — que cresceu conectada — já possui poder de compra. Soma-se a isso a entrada de influenciadores nas estratégias de marketing para perceber que o social commerce é uma realidade com muito potencial de crescimento ainda.
“O comércio social é uma força niveladora impulsionada pela criatividade, engenhosidade e poder das pessoas. Ele capacita marcas e indivíduos menores e faz com que grandes marcas reavaliem sua relevância para um mercado de milhões de indivíduos”, disse Oliver Wright, líder global de Bens e Serviços de Consumo da Accenture. “Acertar no comércio social exigirá que criadores, revendedores e marcas levem seus produtos e serviços onde o consumidor está e estará, e não o contrário. Significa trabalhar em conjunto dentro de um ecossistema dinâmico de plataformas, mercados, mídias sociais e influenciadores para compartilhar dados, insights e recursos para oferecer os incentivos certos e a melhor experiência do consumidor em um mercado digital integrado.”
O Brasil fechará o ano de 2022 com um Volume Bruto de Mercadoria (GMV, do inglês Gross Merchandise Volume) perto de US$ 2 bilhões. É um bom número. Mas a expectativa é que em 2028 este número chegue a US$ 15 bilhões. Os dados são de um levantamento da Research and Markets.
Isso é um reflexo direto da aceitação que os brasileiros têm com a união entre redes sociais e compras. A maioria dos consumidores naturalmente visitam os perfis da loja antes de efetivarem a compra, o que possibilita as lojas executarem estratégias de social commerce.
Além disso, os influenciadores nunca estiveram tão em alta, razão pela qual grandes varejistas fecham contratos de publicidade com eles. Isso reforça o conceito de social commerce como uma experiência social de fato, e aqui no Brasil é ainda melhor.
“O aumento constante do tempo gasto nas mídias sociais reflete o quanto essas plataformas são essenciais em nossa vida diária. Elas estão reformulando a forma como as pessoas compram e vendem, o que oferece às plataformas e marcas novas oportunidades para experiências do usuário e fluxos de receita”, Robin Murdoch, líder global da indústria de software e plataformas na Accenture, disse no comunicado à imprensa.
Quase 26% dos compradores online fizeram aquisições em live commerces durante o mês de agosto de 2021. Com uma proposta ainda mais interativa, essas transmissões online com vendas em tempo real tendem a funcionar melhor quando são apresentadas por influenciadores.
Existem influenciadores digitais e virtuais. Os primeiros são as celebridades que participaram de reality shows, que obtiveram visibilidade com seus canais no YouTube, etc. Porém, também existem os influenciadores virtuais, como a Lu da Magazine Luiza.
E o ponto de conexão desses temas (live commerce, influenciadores e social commerce) é que o Brasil está numa crescente nos três. Afinal:
Em outras palavras, essas três frentes com alto potencial de alavancagem já estão inseridas em nossa sociedade e funcionam muito bem em estratégias para e-commerces.
Apesar de Snapchat, TikTok, Pinterest e até o Kwai estarem atentos à importância do social commerce e terem se mexido para acompanhar o boom, Facebook e Instagram ainda são os terrenos mais férteis para vender mais (a razão, obviamente, é o número maior de usuários ativos).
Portanto, é nessas duas plataformas da Meta que você deve investir, inicialmente. Abra uma conta no Instagram, configure-a como um perfil comercial e a vincule a uma página no Facebook.
Em seguida, cadastre os produtos da sua loja virtual no Meta Business Suite (antigo Gerenciador de Negócios do Facebook) para que possa publicar postagens nas duas redes sociais marcando os produtos.
Não confunda as coisas: responder os comentários, falar uma linguagem despojada e brincar com memes não é social commerce. Isso está mais para brand awareness, que tem a ver com a percepção de marca. Como dito no início, social commerce é um formato de vendas diretas pelas redes sociais. Vendas.
Então, assegure-se de ter uma estrutura que comporte atendimento, separação de mercadorias, despacho e frete e todas as demais etapas da jornada de compra. Se a loja não estiver preparada para atender essa demanda adicional (afinal, até então você só está habituado ao fluxo de vendas sem o social commerce), a experiência de compra será frustrante.
O que quero dizer é que você deve, sim, humanizar a sua marca. Sem isso, poucas pessoas se sentirão à vontade para interagir com sua empresa nas redes sociais. Mas isso não é tudo, sendo necessário verificar a sua capacidade de entrega para que o social commerce não tenha efeito contrário (impedindo que usuários comprem pelas suas redes sociais).
O Inbound Marketing continua valendo, ou seja, produzir conteúdo de valor é muito importante para a sua empresa. A questão é que, após configurar sua loja virtual nas redes sociais, você poderá marcar os produtos nas publicações.
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