Trends

Influenciadores virtuais no e-commerce

Entenda o tamanho do mercado de influenciadores virtuais e como eles podem ser fundamentais para o seu e-commerce.

Navegue pelo texto

O termo “influenciadores digitais” já não é mais novidade entre nós. São pessoas com uma base de seguidores e um poder de fala perante os tais — o que os torna atrativos para o marketing das empresas. Porém, o que está em ascensão são os influenciadores virtuais, que, simplesmente, não existem.

Calma. Eles não existem fisicamente, mas estão muito presentes nos ambientes digitais. Assim como existem lojas físicas e virtuais, também há os influenciadores físicos (mais conhecidos como influenciadores reais) e os virtuais, rompendo os limites físicos.

Mas o grande ponto aqui é que esses personagens têm muito mais potencial em desenvolver um poder de fala, para usar a mesma expressão aplicada acima, do que pessoas de carne e osso. É por isso que, como você verá a seguir, eles são ideias para tracionar o brand awareness das empresas, especialmente e-commerces.

O que é um influenciador virtual

São seres fictícios com personalidade. Claro que há humanos por trás deles, gerenciando suas contas nas redes sociais, produzindo conteúdos e, claro, criando suas aparências e animações digitais. No entanto, a pessoa real mais está à mercê da virtual do que o contrário, já que esta última, reforçando, tem sua própria personalidade.

O termo “influenciador” entra em jogo quando esses avatares se tornam comerciais, representando empresas ou vendendo espaço publicitário nas suas redes sociais. O Instagram, inclusive, já verificou 35 contas de influenciadores virtuais, o que facilita a sua compreensão sobre o tamanho desse ecossistema.

Influenciadores virtuais vs reais

(Foto: Divulgação - Miquela Sousa)

Citando dois dos maiores influenciadores virtuais do mundo, temos a Miquela Sousa e o grupo de salsichas dançantes Nobody Sausage, que explodiu no TikTok em 2020. Até a publicação deste artigo, eles tinham, respectivamente, 3 milhões e 3,8 milhões de seguidores só no Instagram.

Mas esses números não são vazios e insignificantes. Um relatório de 2021 da Hype Auditor mostra que “influenciadores virtuais têm taxas de engajamento quase três vezes maiores do que as de influenciadores reais”. Essa proporção foi a mesma em 2020 e em 2019, quando a primeira edição do documento foi publicada.

Influenciadores virtuais e o e-commerce brasileiro

Talvez você esteja se perguntando por que esse assunto está no blog da Betminds. Três motivos:

  1. Há três influenciadores virtuais brasileiros no top 10 mundial;
  2. Dois deles estão no top 5 (e são figuras de empresas gigantes do varejo);
  3. Um deles é o top 1 (ou seja, o primeiro da lista!).
(Foto: Divulgação - Lu do Magalu)

A Lu, do Magalu, é a maior influenciadora virtual do mundo. Em segundo lugar no Brasil (e em 4º no mundo) está o CB — antigo Bahianinho, das Casas Bahia. Any Malu é a terceira do Brasil e figura em nono lugar no ranking mundial.

Ou seja, o e-commerce é um terreno fértil para utilização de influenciadores virtuais, especialmente no Brasil. Muito disso se deve à Lei nº 12.845 de 2011, que incrementou a indústria de animação e da comunicação audiovisual como um todo. O site Virtual Humans, especializado em influenciadores virtuais, mostra que houve um crescimento imediato.

“Este boom na animação impulsionou a fundação de novas produtoras independentes que formaram equipes técnicas incríveis para desenvolver seu conteúdo.”, diz o portal. “Além disso, muitos deles firmaram parcerias com estúdios internacionais que colocaram os novos personagens do Brasil em cena mundial.”.

Vantagens de ter um influenciador virtual do seu e-commerce

Apesar de terem personalidade própria, os influenciadores virtuais são criados e mantidos por humanos. Eles não pensam nem dizem coisas por conta própria Isso coloca todo o controle nas nossas mãos (ou da sua equipe de marketing).

Assim, as chances de envolver sua marca em polêmicas por patrocinar influenciadores reais que acabaram de tuitar algo impróprio ou ofensivo são nulas. Vemos a cultura do cancelamento praticamente todos os dias nas redes sociais, de modo que empresas são forçadas a repensar estratégias de marketing inteiras porque estavam baseadas em uma figura central que está sendo rechaçada.

A Magazine Luiza e as Casas Bahia não passarão por isso, pois têm os dois maiores influenciadores virtuais do Brasil, que só falam o que eles querem. Automaticamente surgem três efeitos:

  1. Fortalecimento de Branding (resultado de ações como apoio às causas sociais);
  2. Atração de público qualificado, já que o personagem criado reflete o ICP;
  3. Aumento natural no relacionamento com os consumidores, que interagem com o influenciador digital de diversas formas nas redes sociais.

Modinha ou tendência real?

(Foto: Divulgação - Bahianinho das Casas Bahia)

Veja bem: a Lu existe desde 2003, se aproximando mais do público a partir de 2009 com o crescimento da internet. Enquanto isso, o Bahianinho esteve atrelado às Casas Bahia desde os anos 60. Percebe-se, portanto, uma tendência natural em personificar as marcas.

Só isso já derruba hipóteses de “modinha”. Mas, prosseguindo, percebemos que a próxima revolução na forma como interagimos com a internet e consumimos conteúdo dela será o Metaverso. Então, é fácil concluir que ele será o novo playground dessas marcas/influenciadores, cravando tal tendência pelas próximas décadas.

Como criar um influenciador virtual

É caro, mas compensa. Pedro Alvin, gerente sênior de marca e redes sociais do Magalu, disse à Exame que “o desenvolvimento de um personagem 3D exige um investimento alto [...], mas hoje as marcas procuram a Lu para divulgarem seus produtos”.

Isso complementa a avaliação do OnBuy Tablets, um dos maiores marketplaces do Reino Unido, que colocou a Lu como a influenciadora virtual mais valiosa, capaz de gerar receita próxima a 13 milhões de libras por ano.

(Foto: Divulgação - Satiko da Sabrina Sato)

Por aqui no Brasil temos a Biobots, uma startup brasileira que cria influenciadores virtuais, já tendo um personagem relevante em seu portfólio: a Satiko, da Sabrina Sato.

Mas, para fazê-los, é necessário um meticuloso levantamento de informações referentes ao Marketing do seu e-commerce, então que tal contar com a Betminds nesse processo?

Para mais artigos e estratégias para se destacar com o seu comércio eletrônico, continue acompanhando o blog da Betminds e se inscreva aqui no The Future Of E-commerce, a newsletter com foco em e-commerce com conteúdos todas as segundas, terças e quintas direto no seu e-mail!

Acompanhe também a Betminds nas redes sociais: nós siga no linkedin e no Instagram.

Até a próxima matéria :) 

Últimos conteúdos

ver mais conteúdos

Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam

Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.

15/10/2024

83% dos consumidores não sabem o que significa o termo omnichannel ou omnicanalidade

Veja os principais destaques do estudo a Opinion Box e a Bornlogic sobre o omnichannel no Brasil

15/10/2024

Logística para e-commerce e seus desafios

Neste episódio do Digital Commerce, conversamos com Carina Mendonça, Diretora de Fullfilment da Platinum Log e Rodrigo Yanez, Co-Founder do Na Porta. Confira!

15/10/2024