Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
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O Marketplace foi responsável por 84% das vendas de e-commerce no Brasil em 2021. Entenda mais sobre o assunto!
Vender pela internet requer muito planejamento estratégico. É comum as empresas dedicarem muito tempo na escolha do canal principal de e-commerce: marketplace, loja virtual ou até dropshipping.
As informações do mercado ajudam a clarear as coisas. No âmbito internacional, 90% de todo o faturamento do comércio online na China provém do marketplace; na Europa, este número está perto dos 50%; e nos Estados Unidos, 33%.
Agora, falando do Brasil, uma pesquisa da E-bit/Nielsen mostrou que o mercado de e-commerce cresceu 41% em 2020. Considerando que a pandemia do novo coronavírus fechou o comércio físico e obrigou milhões a comprarem online, este número — apesar de alto — é “compreensível”.
Mas o destaque está no marketplace, que cresceu 52% (sim, acima do crescimento nominal do mercado). Além disso, a modalidade corresponde a 84% das vendas online feitas em 2021.
Portanto, é um mercado que merece a sua atenção. Neste artigo você saberá mais sobre o marketplace e comprovará como vale a pena para a sua empresa investir nesta modalidade.
Marketplace é um ambiente comercial virtual que concentra produtos de diversos lojistas, concorrentes ou não. É fácil compreendê-lo ao compará-lo com um shopping center: um espaço físico onde o consumidor circula entre várias lojas de inúmeros segmentos.
Os vendedores cadastram seus produtos na plataforma de marketplace escolhida e usufruem do seu tráfego para maior visibilidade. Do outro lado da esfera, o cliente pode visualizar vários produtos de lojistas diferentes e fazer várias comparações, como preços de venda, de frete, garantias, reputações, etc.
Enquanto o e-commerce são todas as modalidades de vendas realizadas pela internet, o marketplace é apenas uma delas. Ou seja, todo marketplace é um e-commerce, mas nem todo e-commerce é um marketplace.
Os outros dois canais de e-commerce mais populares são o dropshipping e as tradicionais lojas virtuais, mas também existem os aplicativos C2C, como a OLX e o Enjoei.
Uma loja virtual é um e-commerce próprio da empresa, que reúne apenas os produtos de suas marcas ao invés de colocá-los “na mesma prateleira” de outros vendedores como no marketplace. Trata-se de um site 100% autoral e, consequentemente, todos os acessos devem ser conquistados do zero, através de anúncios online ou de estratégias orgânicas.
Sem mencionar que a criação e a manutenção de uma loja virtual é por conta da empresa, ou seja, requer a contratação de ferramentas e profissionais especializados.
No dropshipping, a empresa não toma posse do produto antes que ele seja vendido. Ela simplesmente lista o item para venda, recebe o pagamento por ele e depois o compra do fornecedor. Então, a mercadoria é enviada diretamente para o cliente final.
É ideal para lojas que buscam apenas revender produtos de outras empresas. Portanto, a melhor forma de escolher entre dropshipping e marketplace é se fazer a seguinte pergunta: eu quero trabalhar com demais mercadorias ou minha intenção é vender meus próprios produtos?
Se for o primeiro caso, então um modelo de dropshipping é uma boa escolha. Mas caso você já tenha um estoque e sua marca já é conhecida pelo público-alvo, então o marketplace é a melhor opção.
O modelo de mercado traz muitos benefícios para os vendedores, clientes e para o operador de mercado. Entretanto, um mercado também tem alguns inconvenientes. Vamos dar uma olhada nos potenciais prós e contras da venda em um marketplace.
Ao realizar uma venda pelo marketplace, o vendedor recebe o pagamento da plataforma, não do comprador. No momento do repasse, ela guarda para si uma taxa de intermediação.
Após perceber as oportunidades que o marketplace oferece, você precisa saber por onde começar. O primeiro critério é o tráfego, afinal, sem visitas não há vendas. Aqui no Brasil, os marketplaces mais usados são:
Primeiramente, existem mais opções interessantes e rentáveis além das citadas acima. Tudo vai depender do seu nicho e, consequentemente, de onde o seu cliente ideal está. A MadeiraMadeira, por exemplo, não tem tantos acessos como o Mercado Livre, mas é líder no segmento de casa e decoração.
Em seguida, preocupe-se em adotar técnicas de SEO — sim, elas também existem para o Marketplace e fazem muita diferença.
Por fim, invista em softwares ERP para integrar as suas vendas com o seu estoque. Por mais que uma venda cancelada não dê prejuízos financeiros para o cliente (já que as plataformas fazem o estorno), sua relação com ele fica comprometida.
Essas são as minhas três principais recomendações, mas elas não são suficientes para alavancar suas vendas e levar a loja a outro patamar. É necessária uma série de ajustes, gestão e automação de campanhas de marketing, estratégias omnichannel e vários outros fatores.
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