E-commerce Trends 2024: o futuro das vendas online

Diante do crescimento do e-commerce no Brasil, sobretudo após a pandemia, surgem novas oportunidades para empresas (novatas ou já consolidadas) conquistarem novos clientes na internet.

Mas quem são esses consumidores? Quais são seus hábitos de compra? O que eles buscam? É o que a pesquisa E-commerce Trends 2024 busca responder. Vamos mergulhar nos principais insights do levantamento. Acompanhe!

Como as pessoas estão comprando?

A pesquisa entrevistou 2 mil pessoas que fizeram compras on-line nos últimos 6 meses. A partir desse recorte, foram feitas diferentes perguntas.

O primeiro insight relevante diz respeito à força do e-commerce. Embora os dados mostram uma queda de 2% em relação a 2022, as compras pela internet seguem dominando a preferência dos consumidores brasileiros: 58% deles afirmam comprar mais online do que em lojas físicas, e 6% apenas pela internet.

Em relação à frequência, o resultado seguiu o esperado: aumento no número de compras que as pessoas fazem on-line.

Ao todo, 33% dos entrevistados disseram que compram na internet ao menos uma vez por mês; 23% consomem a cada duas semanas, enquanto 17% compram uma vez na semana. 12% disseram o fazer várias vezes no mesmo período.

Apenas uma pequena parcela, 15%, possui um ritmo de compra baixo, declarando consumidor menor de uma vez por mês.

Canais mais utilizados

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre quais canais eles utilizam para fazer suas compras on-line. Os destaque são os sites e lojas virtuais (63%), seguidos de perto pelos marketplaces (60%). As lojas da própria loja também registraram índice relevante, com 49%.

Outra revelação interessante se refere ao WhatsApp. Embora seja um aplicativo utilizado pela esmagadora maioria dos brasileiros e ganhando cada vez mais presença no dia a dia das pessoas, apenas 9% disseram utilizar esse canal para compras.

Motivos para comprar on-line

O que justifica a preferência do consumidor brasileiro pelo e-commerce? Três respostas se destacaram com força:

• Preços mais baixos do que nas lojas físicas: 58%.
• Praticidade de comprar sem sair de casa: 57%.
• Promoções que só encontro na internet: 56%.

Outros motivos apontados foram: facilidade para comparar preços (49%), maior variedade de produtos (38%), acesso a produtos ou marcas que não encontro na minha cidade/região (36%).

O estudo também questionou o contrário: o que leva as pessoas a decidirem por uma compra na loja física? São dois os motivos principais: levar o produto na hora (57%) e poder ver e tocar os itens (55%).

Vale destacar um dado importante: 23% disseram achar mais seguro comprar na loja física. Isso mostra que há uma parcela considerável dos brasileiros que ainda desconfia da compra pela internet.

Por isso, é importante que os e -commerces busquem transmitir o máximo de segurança para o usuário. Isso envolve questões técnicas, como ter um certificado SSL, mas também relacionadas à aparência do site e sua reputação on-line.

Comparação como o ano anterior

As pessoas foram perguntadas sobre suas impressões e perspectivas de consumo na internet. Temos dados interessantes:

• 64% acreditam que a frequência com que compram on-line aumentou nos últimos 12 meses.
• 32% disseram que se manteve igual.
• Apenas 4% afirmam ter diminuído.

Em relação ao futuro:

• 54% dizem que a frequência de compra vai aumentar nos próximos 12 meses.
• 43% afirmam que deve se manter igual.
• Somente 4% acredita que vai diminuir.

Fatores que influenciam na escolha

Uma vez que conhecemos os motivos que levam as pessoas a preferir as lojas virtuais, outro insight importantíssimo fornecido pelo levantamento diz respeito aos fatores que influenciam na sua decisão de compra.

Não espanta que o resultado mais apontado seja o frete grátis (73%). Afinal, trata-se de um dos grandes desafios do e-commerce no Brasil. Em seguida, aparecem promoções (64%) e, já mais abaixo, prazo de entrega (48%) e facilidade de compra e formas de pagamento aparecem empatados (39%).

Outro destaque: a opinião de especialistas ou influenciadores foi apontada como fator de influência apenas por 8% dos entrevistados. Para se ter uma ideia, a opinião de outros compradores foi ressaltada por 30%. Esse dado é muito importante para as empresas que planejam estratégias de marketing de influência: no seu nicho, realmente vale a pena?

Categorias e produtos

O estudo traz um dado muito relevante: 67% dos consumidores compram produtos que, há algum tempo, não imaginavam que comprariam pela internet.

Dito isso, o que os brasileiros não compram on-line? Em termos de produtos, temos três destaques com mais de um quinto das respostas: óculos (24%), colchões (23%) e artigos para pets (21%).

E o que os consumidores mais compraram on-line nos últimos seis meses? Roupas é o artigo que domina (58%), seguido por calçados (43%) e eletrônicos (43%).

Computador ou dispositivos móveis?

Por fim, vale abordar os dados relacionados aos dispositivos pelos quais o brasileiro faz suas compras on-line. O domínio do smartphone na preferência dos consumidores já era conhecido, e pesquisa confirma: 71% fazem compras pelo celular. Apenas 27% consomem pelo computador/notebook e somente 2% pelo tablet.

E atenção: 61% dos consumidores pesquisa no Google na hora de comprar um produto. Sites de comparação de preço têm perdido força e representam só 28% das consultas prévias dos consumidores.

Diante desses dados, fica a pergunta: como estão os investimentos da sua empresa em relação ao site mobile da loja e às estratégias para atrair tráfego do Google (orgânico e pago)?

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