Dados do mercado

Crescimento do e-commerce no 2º trimestre 2022: confira os números

Apesar de queda de 3,2% no faturamento em relação ao 1º trimestre de 2021, o crescimento do e-commerce no 2º trimestre foi de 4,3%.

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Pesquisa recente da Neotrust mostra que o crescimento do e-commerce no 2º trimestre de 2022 foi 4,3% superior em relação ao mesmo período de 2021. Em números, a quantidade de vendas online foi de 89,6 milhões.

Porém, em termos de faturamento, o valor foi 3,2% menor. A razão desse faturamento baixo apesar do crescimento do setor é uma queda no ticket médio e na quantidade de clientes únicos. Este último fator traz o número de 37 milhões de clientes este ano — 1,4 milhão a menos que em 2021.

Esses dados são muito importantes para gestores de e-commerces, então vejamos seus principais levantamentos.

Categorias que se destacaram

As três categorias que se destacaram no crescimento do e-commerce no 2º trimestre deste ano foram: telefonia, eletrodomésticos e eletrônicos. Estes foram os segmentos com maior faturamento no período.

Entretanto, não são eles quem têm o maior número de pedidos. Essas honras vão para moda e acessórios, beleza e perfumaria e saúde — totalmente compreensível dado à recorrência desses produtos.

Formas de pagamento mais usadas

O cartão de crédito ainda reina entre a preferência do público, que o utilizou em 70% das compras online.

No entanto, o Pix não para de crescer. Enquanto no primeiro trimestre de 2021, logo após o Banco Central implementá-lo, ele representava apenas 3% dos pagamentos feitos online, no relatório atual essa porcentagem é de 11,2%. Além disso, o Pix corresponde a 4% de todo o faturamento do e-commerce brasileiro.

Já o boleto bancário vai, aos poucos, saindo de cena. É claro que não é possível prever uma extinção completa da modalidade, nem mesmo se isso será necessário, mas sua utilização caiu em 9,6%. Isso representa uma queda de 10% na participação do boleto em todo o faturamento das vendas online.

Crescimento do e-commerce no 2º trimestre por regiões

É comum que o relatório temporal da Neotrust ressalte o desempenho do e-commerce entre as regiões do território brasileiro. Neste último levantamento, quem lidera é a região Norte, com aumento de 7,4% no faturamento em relação a 2021.

No que se refere à quantidade de pedidos, a região fechou o trimestre com 2,15 milhões, isto é, um aumento de incríveis 14,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quanto ao faturamento, o Norte arrecadou R$1,16 bilhão.

A região com o maior faturamento e número de vendas online do Brasil é a Sudeste, sem surpresas. Porém, em comparação com o 2º trimestre de 2021, ela apresentou queda na receita (-5,1%) apesar da alta de 1,7% no número de pedidos.

O que afetou o crescimento do e-commerce no 2º trimestre?

Para Paulina Dias, Head de inteligência da Neotrust, “o que pode explicar esse declínio em receita é a diminuição do poder de compra dos consumidores devido ao cenário econômico desfavorável”. Isso está em acordo com o indicador de diminuição no valor do ticket médio.

Porém, vale ressaltar que o Brasil (para não dizer “o mundo”, já que estou falando de uma pesquisa nacional) está em uma fase de transição pós-pandemia. As políticas de restrição fecharam todas as lojas físicas, o que significa que mesmo os itens mais simples e corriqueiros eram adquiridos online.

Conforme isso vai mudando, as pessoas já têm a opção de, por exemplo, irem até o açougue e comprar algo para já preparar no almoço. Para esse tipo de produto, o físico traz a vantagem da visualização e do imediatismo. Mesmo assim, foram trocados pelo e-commerce durante a pandemia (e tal retomada causa uma queda em certos números).

Então, convém olhar para o crescimento de 4,3% apesar da queda no faturamento, pois ele indica que houve um volume maior de vendas do que no período anterior.

Projeções, desafios e tendências para o próximo trimestre

Sem dúvidas, o maior desafio para o e-commerce no próximo trimestre é a preservação da cadeia de suprimentos frente aos imbróglios gerados pela guerra entre Ucrânia e Rússia¹. Os dois países são grandes produtores de commodities, tanto que já vemos uma alta no preço de alimentos aqui no Brasil².

Uma eventual falta de matéria prima estrangeira não está descartada, o que força as empresas a trabalharem com produtores/fornecedores nacionais.

No que se refere ao âmbito tecnológico, ou seja, acompanhamento de tendências e desenvolvimento de novas estratégias, nesse período de instabilidade o ideal é investir em estratégias omnichannel para proporcionar uma experiência diferenciada ao cliente.

Quanto mais ele sentir uma conexão com a sua marca, maiores serão as chances não só de ele comprar como de se tornar um cliente fiel. Então, desenvolva um planejamento estratégico que contemple obter apoio profissional nessa empreitada.

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Referências (Links Externos)

1 Delazeri de Oliveira, J. (2022). Como a guerra da Ucrânia impacta o e-commerce brasileiro?. [online] E-commerce Brasil. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/guerra-ucrania-e-commerce-brasileiro/ [Acessado em 25 Jul. 2022].

2 Nascimento, C. (2022). Crise alimentar global: veja produtos que dispararam com a guerra. [online] noticias.r7.com. Disponível em: https://noticias.r7.com/economia/fotos/crise-alimentar-global-veja-produtos-que-dispararam-com-a-guerra-30062022 [Acessado em 25 Jul. 2022].

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