Estratégias

7 Modelos de Negócio Para Essa Década

Algumas das inovações mais importantes que vemos hoje não envolvem tecnologias, mas sim a criação de novos modelos de negócio.

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Se na década de 50 vimos o surgimentos das grandes franquias, como McDonald's, e nos anos 90 assistimos à internet revolucionar o mundo, as últimas duas décadas foram dominadas pelas ascensão de novas plataformas, pelo fim dos intermediários na relação entre pessoas e empresas, pelo crowdfunding, entre outras novidades.

Entrando na terceira década do século XXI, vemos o surgimento de 7 novos modelos de negócios que prometem redefinir o mercado nos próximos anos. Cada um deles representa uma maneira revolucionária de criar valor. Acompanhe e conheça!

7 Modelos de Negócio Para Essa Década

1. Economia das massas

Financiamento coletivo, crowdsourcing, ICO (Oferta Inicial de Moedas) ou empresas de serviços terceirizados são exemplos de desenvolvimentos que alteraram a forma como fazemos negócios.

Pense em empresas como Uber e Airbnb, que geram receita a partir de ativos que eles não têm. Todos os veículos e imóveis pertencem a pessoas que apenas utilizam a plataforma como meio de chegar ao público.

Outra mudança significativa são as empresas que trabalham com o staff-on-demand, ou equipe sob demanda, que permite a elas a agilidade necessária para se adaptar às constantes mudanças do mercado.

2. Economia de dados

Trata-se de uma variação do modelo "isca e anzol", muito popular no início do século passado e que até hoje tem espaço no mercado. Trata-se da oferta de produtos dependentes entre si, mas com margens diferentes. Um exemplo bastante conhecido são as cápsulas de café, que precisam das máquinas para que tenham alguma utilidade.

Atualmente, esse modelo sofreu algumas mudanças. Basicamente, ele se baseia em chamar a atenção do consumidor com acesso grátis a algum serviço que lhe seja útil e gerar receita a partir dos dados que a empresa coletar desse cliente.

Nesse contexto entram também todos os desenvolvimentos impulsionados pelo Big Data, que têm permitido às empresas explorar as micro demografias como nunca antes. Um exemplo: o Google. Atualmente a ferramenta conta com uma média diária de mais de 5,5 bilhões de buscas. Cada pesquisa fornece dados dos quais a empresa se beneficia em troca do seu serviço "gratuito".

3. Economia inteligente

A Inteligência Artificial é para o mercado de hoje o que a eletricidade foi no século XIX. Da mesma forma que a eletricidade revolucionou o mercado ao criar novas ferramentas, a IA é a base para uma economia cada vez mais inteligente: celulares se tornaram smartphones, carros viraram veículos autônomos, máquinas estão aprendendo sozinhas.

Não à toa, empresas cujos desenvolvimentos são focados em Inteligência Artificial têm crescido exponencialmente, sobretudo nos EUA. A indústria da AI deve valer US $554 bilhões em 2024.

4. Economia circular

Seguindo os princípios da natureza, em que "nada se perde", a economia circular é um modelo que busca o desperdício zero, em que tudo é compartilhado, reaproveitado ou reciclado. O que não serve para uma indústria vira insumo para outra.

Impulsionados pelas demandas do mercado atual e pela agenda ESG, esse modelo de negócio deve prevalecer no futuro próximo, com mais e mais consumidores preocupados com o meio ambiente e a economia se voltando para o desenvolvimento verde.

5. Organização autônoma descentralizada (DAO)

Na conversão em Inteligência Artificial e outras tecnologias, as DAOs são organizações em que as regras são definidas com um blockchain, que executa e avalia contratos inteligentes, sem a necessidade de um servidor ou entidade central.

As regras são definidas e aplicadas de acordo com o próprio código da organização, tornando-as descentralizadas e autogovernadas. O objetivo de uma organização autônoma descentralizada é trazer mais transparência para todos os usuários, permitindo que todos os colaboradores mantenham controle sobre os fundos investidos na organização.

Estamos falando de empresas sem empregados, sem chefes e com produção ininterrupta, em que há apenas um conjunto de regras pré-programadas; o resto fica por conta de softwares especializados. Assim, uma empresa de táxis autônomos pode funcionar 24 horas por dia sem qualquer necessidade de intervenção humana, inclusive para realização de manutenções e revisões.

6. Modelos multimundo

Na sociedade 4.0, já não vivemos apenas em um único lugar. Assumimos diferentes personas para o nosso dia a dia: somos uma pessoa on-line e outra no mundo real. Essa existência descentralizada tende a expandir-se.

Com a popularização de tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual, estamos trazendo ainda mais variantes para essa equação. Termos diferentes avatares para as diferentes atividades das nossas vidas, e todas essas versões representam novas oportunidades de negócio.

7. Economia da transformação

Há um modelo que se volta para o compartilhamento de experiências. É o que a Starbucks se propõe ao não se vender apenas como uma franquia de café, mas como um "terceiro lugar", ou seja, nem sua casa nem seu trabalho. Comprar um café tornou-se uma experiência.

A próxima iteração dessa ideia é a economia da transformação, em que não vamos apenas pagar por experiências, mas para termos nossas vidas transformadas por elas. Os consumidores evoluíram, e não apenas experiências prazerosas; o que as pessoas querem são desafios que as transformem.

Esperamos que este post tenha ajudado você a entender os principais modelos de negócio para a próxima década. Para mais artigos sobre o assunto e mais estratégias para se destacar nas vendas, continue acompanhando o blog da Betminds!

E se você precisa de ajuda para desenvolver estratégias para sua empresa e melhorar suas vendas, fale com a gente!

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