Dados do mercado

Webshoppers: e-commerce recua 7,3% no primeiro semestre

Confira os principais insights do relatório Webshoppers da NIQ|Ebit com dados do primeiro semestre de 2023.

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O mais recente relatório Webshoppers da NIQ|Ebit, divulgado em agosto, aponta que as vendas do e-commerce brasileiro recuaram 7,3% no primeiro semestre de 2023. A retração acontece em comparação aos números registrados no mesmo período de 2022.

O que motivou a queda?

Segundo o estudo, o principal fator para a redução nas vendas foi a queda no número de pedidos: 5,2% a menos que no primeiro semestre do ano passado.

No entanto, apesar da retração expressiva, é preciso analisar os dados mais a fundo. Um dos fatores que merece atenção é o comportamento dos consumidores.

De acordo com a própria NIQ|Ebit, a queda das vendas no primeiro semestre significa que os brasileiros estão fazendo compras de maneira mais planejada.

Outro ponto de atenção é a recuperação observada no segundo trimestre de 2023, que mostrou que o setor voltou a recuperar fôlego.

Considerando que o segundo semestre concentra muitas datas importantes para o varejo, como Black Friday, Semana do Consumidor, Dia das Crianças e Natal, as expectativas para o restante do ano são positivas.

Os números do primeiro semestre

Nos primeiros seis meses de 2023, 53 milhões de brasileiros fizeram compras on-line. Ao contrário das vendas, isso representa um aumento de 6% em relação ao ano passado (49,8 milhões).

Os dados também consolidam uma mudança do mercado: mais de 62% das vendas no período foram feitas por empresas que não possuem lojas físicas. O comércio nunca foi tão digital.

Setores mais afetados

Destrinchando os 7,3% de retração, encontramos as maiores quedas de faturamento nos setores de:

  • Telefonia: -40%;
  • Moda e Acessórios: -26,1%;
  • Eletrônicos: -23,8%;
  • Informática: -20,4%.

Mas a redução nas vendas não foi generalizada. Há setores que registraram crescimentos, como:

  • Limpeza: +11%;
  • Higiene e Beleza: +6,4%;
  • Perfumaria e Cosméticos: +5,3%

Outro dado curioso; apesar da queda das vendas, alguns setores registraram aumento do ticket médio:

  • Telefonia: 5,4%;
  • Eletrodomésticos: 1,5%;
  • Casa e Decoração: 0,4%.

O uso de aplicativos

O estudo também avaliou o uso de aplicativos de entrega no setor de supermercado e de farmácias. O objetivo era entender o que leva os consumidores a preferirem esses canais.

No caso dos apps de supermercados, destacam-se:

  • Frete grátis: 66%;
  • Promoções: 58%;
  • Cupons de desconto: 46%;
  • Economia de tempo: 41%;
  • Comodidade: 36%.

Já para as farmácias, constatou-se:

  • Promoções: 58%;
  • Frete grátis: 54%;
  • Comodidade: 40%;
  • Economia de tempo: 38%.

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