Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Confira os principais insights sobre o e-commerce brasileiro de acordo com a 49ª edição do relatório Webshoppers.
A NIQ Ebit publicou a 49ª edição do relatório Webshoppers, com insights importantes sobre o e-commerce no Brasil.
Os dados são relativos ao ano de 2023 e abordam aspectos como o contexto do comércio eletrônico no País, as principais categorias de FMCG (bens de consumo de rápido movimento), os hábitos de consumo relacionados aos aplicativos de entrega e compras internacionais.
Vamos repassar as principais informações e descobertas do relatório. Acompanhe!
O e-commerce brasileiro movimentou cerca de R$ 255 bilhões em 2023, alta de 0,7% em relação ao ano anterior. Segundo o Webshoppers, já é o segundo maior valor quando comparado aos demais canais.
É importante notar uma mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros na internet. A principal "missão de compra", como o documento chama, detectada em 2023 foi abastecimento e reposição. Ficou à frente, inclusive, de promoções, ocasiões especiais e urgências.
O setor de Alimentos e Bebidas foi um dos grandes destaques do ano passado, liderando tanto no número de shoppers ativos quanto na intenção de compra.
Neste cenário, o estudo também levantou as empresas top of mind deste segmento (dados do primeiro trimestre de 2024). São elas, respectivamente: IFood (23%), Amazon (16%), Carrefour (12%), Mercado Livre (10%) e Pão de Açúcar (8%).
Outro dado interessante é notar que o chamado Brick & Click (negócios que combinam vendas físicas e digitais) concentrou mais de 50% das vendas nas três principais categorias avaliadas.
No entanto, os Pure Players (negócios exclusivamente digitais) vêm ganhando espaço. De 2022 para 2023, a importância dele no faturamento saltou de 57,7% para 66,6%. Enquanto isso, Bricks & Click caiu mais de 9%
Traduzindo esses dados para as vendas, os negócios digitais tiveram ganho de 24%, enquanto os modelos mistos caíram 33,5%.
Dentre as categorias de giro rápido, a cesta de alimentos apresentou desempenho acima da média e representou mais da metade dos ganhos de FMCG, com ticket médio tendo aumentado 48,7% frente ao ano anterior.
O Webshoppers buscou entender os hábitos de consumo dos brasileiros em relação aos aplicativos. Os entrevistados foram perguntados sobre os meios que utilizaram para fazer compras online. Os resultados foram:
Farmácias e Supermercados foram os tipos de empresa que mais ampliaram o uso de apps, ficando na frente de itens como Roupa e Transporte.
O relatório traz dados sobre a evolução das compras em sites internacionais. Ao todo, 69% dos shoppers realizaram compras cross border.
Além disso, 22% dos consumidores afirmaram ter comprado de 6 a 10 vezes em sites de fora, índice maior do que aqueles que compraram uma única vez (17%).
Por fim, o Webshoppers avalia as tendências de consumo. Foi identificado que 50% dos shoppers declararam ser influenciados por propagandas nas redes sociais para realizar compras.
Os categorias mais consumidas em virtude dessa influência foram:
Instagram e Facebook são as redes mais utilizadas pelos consumidores entrevistados: 82% e 64%, respectivamente, fazendo ao menos um acesso por dia.
Para finalizar, alguns insights importantes para quem tem um e-commerce ficar de olho:
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