Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Neste episódio do Digital Commerce, conversamos com Rodrigo Freitas, da Kobe Apps, a principal referência em aplicativos de mobile commerce do Brasil.
Em 2023, o mercado de aplicativos movimentou US$ 4,5 bilhões no Brasil. Do total, o setor de e-commerce representou crescimento de 13,2% em relação ao ano anterior. Em paralelo a isso, um levantamento da AppsFlyer mostra que houve um aumento de 12% nas compras do varejo feitas por meio dos apps somente durante a Black Friday 2023.
Dados como esses mostram a força dos aplicativos como canal de comunicação e vendas para o varejo, potencializando o mobile commerce. Investir nisso é fundamental para estar onde o cliente está e fazer parte da sua jornada.
Para conversar sobre esse tema e entender os desafios e oportunidades dos aplicativos no e-commerce, convidamos Rodrigo Freitas Leite, CTO e fundador da Kobe Apps, a principal referência em aplicativos de mobile commerce do Brasil.
Confira os destaques deste bate-papo!
Rodrigo destaca que SaaS (Software as a Service) é um modelo que ajuda o varejista a focar no seu core business. Toda a parte de manutenção, novas features e correção de bugs fica por conta da quem oferece o aplicativo, como é o caso da Kobe.
Sobre os desafios, ela fala que existem diferentes frentes que podem representar gargalos para os lojistas: logística, marketplaces, chegada de novos players, entre outros.
Nesse sentido, a grande vantagem de plataformas como a Kobe é justamente permitir que os varejistas foquem nas suas estratégias, em como superar esses desafios, sem ter que se preocupar com questões técnicas.
Rodrigo conta que a Kobe desenvolve seus produtos com foco na jornada do usuário. E isso leva a diferentes integrações, como as que eles possuem com a VTEX e a Salesforce.
Os apps criados pela Kobe são modularizados e preparados para abranger o branding do clientes e quaisquer novas funcionalidades que ele possa vir a querer. Ele usa como exemplo empresas que querem criar um clube de benefício e como é possível adicionar esse tipo de feature dentro do app.
Rodrigo conta a história da rede Farmácias São João. A empresa tinha um aplicativo próprio, mas que possuía um custo muito alto e uma estrutura interna do time que prejudicava a implementação de mudanças e melhorias.
A Kobe desenvolveu um novo aplicativo para a rede, que conseguiu reduzir drasticamente o tempo de resposta e os números registraram alta de cerca de 40% após o lançamento.
Rodrigo comenta que um dos diferenciais da Kobe é o contato próximo ao cliente, ajudando a implementar e desenvolver as mudanças que eles precisam. Ele diz que essa é uma política que a empresa sempre buscou, oferecendo um atendimento igualitário independente do porte do cliente.
Para Rodrigo, toda empresa que trabalha com e-commerce pode se beneficiar de um aplicativo, pois trata-se de divulgar a marca e estar presente nos canais que o usuário prefere.
Sobre a escolha da solução SaaS mais adequada para cada negócio, Rodrigo diz que cabe às empresas pesquisarem e entenderem qual fornecedor oferece as funcionalidades que elas julgam mais importantes para atender as suas necessidades. Segundo ele, também é fundamental entender o suporte dado.
A Kobe possui diferentes planos, mas a solução é a mesma para todos os clientes. Rodrigo fala que a ideia é justamente ter a mesma plataforma para todos, até como forma de compartilhamento de experiência entre os próprios varejistas como forma de encontrar soluções e propor novas funcionalidades.
E isso é muito vantajoso para as empresas. Sairia muito mais caro e seria muito mais trabalhoso tentar construir uma solução como essa in-house. Afinal, não se trata apenas de desenvolver a ferramenta, mas de contratar os profissionais e transformar a cultura organizacional em torno dessa novidade.
Rodrigo diz que o maior problema que identifica as empresas que contratam uma solução SaaS é achar que a ferramenta resolverá todos os problemas de maneira automática.
Ele fala que é fundamental que as marcas definam estratégias em torno do aplicativo, tratando-o como um novo canal de comunicação e vendas - como de fato o é -, com sua própria jornada e, assim, aproveitar todo seu potencial como propulsor da marca.
As novas tecnologias mudam a forma como consumidos. Rodrigo comenta que percebe que os clientes querem cada vez mais facilidade. E isso exige das empresas esforços no sentido da omnicanalidade, a união entre digital e físico para simplificar a jornada do consumidor.
Sobre a explosão de novas ferramentas, como a IA, ele diz que essas tecnologias impactam o varejo diretamente e que a todo instante surgem novas soluções que embarcam essas inovações.
Mas é preciso equilíbrio e ponderação. Rodrigo conta que muitos clientes se animam com as novidades que surgem e querem logo implementá-las na operação.
A Kobe busca sempre alertar os clientes e fazê-los refletir se de fato é o melhor momento para implementar essa tecnologias e entender se elas podem mesmo contribuir para o crescimento da empresa.
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O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no Spotify, clicando aqui!
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