Pesquisa mostra que lojistas pretendem expandir canais de vendas em 2023

Metade dos lojistas (50%) afirmam que precisam expandir seus canais de venda. O dado é da pesquisa feita pela Nuvemshop em parceria com o E-commerce Brasil, no final de 2022, para entender as tendências do varejo brasileiro para 2023.

A seguir, vamos explorar alguns dos principais insights fornecidos pelo estudo, feito com lojistas de empresas de todos os portes, de grandes empresas a MEIs. Acompanhe!

Principais mudanças e necessidades para 2023

A necessidade de expansão dos canais de venda é um dos aprendizados que a pesquisa identificou junto aos lojistas, que traz outras mudanças consideradas necessárias pelo setor. É o caso da integração entre os canais existentes, destacada por 42% dos entrevistados.

Outras necessidades que merecem destaque:

• 39% querem mais capacidade de personalização como diferencial competitivo;
• 37% desejam aumentar a equipe para fazer seu negócio crescer;
• 35% sentem a necessidade de digitalizar seus processos;
• 23% identificam a diversificação de fornecedores como ponto-chave;
• 14% querem terceirizar atividades.

Prioridades para 2023

O estudo também avaliou junto aos lojistas quais são suas principais prioridades para o ano que se inicia. Nada menos que dois terços (66%) deles afirmou que o foco para 2023 são as estratégias de marketing e vendas.

Outra parcela considerável, 43%, apontou como prioridade a capacitação da sua equipe. Em alinhamento com as mudanças que vimos acima, a ampliação de canais de venda é vista como prioridade para 41% dos varejistas, enquanto a ampliação dos canais de divulgação é apontada por 39%.

Ainda destacaram-se:

• 18% tem como prioridade a contratação de mais ferramentas de e-commerce;
• 18% priorizará a contratação de mais colaboradores;
• 16% querem focar na expansão do seu portfólio de produtos;
• 16% concentraram seus esforços na migração para outra plataforma de e-commerce;
• 12% querem ampliar o networking com outros lojistas;
• 10% vão terceirizar atividades.

O ano de 2022 no e-commerce

O ano que terminou foi movimentado para as lojas virtuais. A plena retomada das atividades pós-pandemia sem restrições, a Copa do Mundo, as eleições, além das datas tradicionais do setor, trouxeram muitos altos e baixos.

Quando perguntados sobre os impactos que essas incertezas causaram nas empresas, 35% dos lojistas disseram que limitaram a contratação de funcionários e outros 35% afirmaram ter registrado queda nas vendas. 

Ademais, 31% adiaram a expansão dos canais de venda, o que explica, em parte, o dado inicial que trouxemos no início do artigo.

Mas não só de baixos viveu o e-commerce em 2022. Também tivemos os pontos altos. Nesse sentido, 33% dos lojistas aumentaram suas vendas no ano passado e 26% lançaram novos canais de venda. Além disso, 18% ampliaram sua equipe. 

Ferramentas no centro das mudanças

Como vimos, 18% dos lojistas colocam como prioridade a contratação de novas ferramentas de e-commerce. Ao se aprofundar nas opções, o estudo identificou que 45% dos entrevistados apontam a necessidade de focar, especificamente, nas soluções de automação de marketing.

Uma parcela também indicou o interesse em investir em ferramentas para a personalização do atendimento, e 33% querem novos gateways de pagamento. Ainda houve um corte expressivo de 27% que querem investir em ERP e 18% em sistemas antifraude.

Capacitação no horizonte

Por fim, a pesquisa também identificou a vontade dos lojistas em capacitar-se. Ao todo, 70% pretende fazer cursos sobre e-commerce e vendas. Mais de 60% também quer frequentar eventos do setor, e 31% que acompanhar mais notícias da indústria.

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