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O uso da Inteligência Artificial vem se tornando cada vez mais difundido nas empresas. Mas como os líderes estão aproveitando esse potencial? A consultoria PwC lançou um novo estudo que joga luz sobre isso. Confira na íntegra!
O uso da Inteligência Artificial vem se tornando cada vez mais difundido nas empresas. Mas como os líderes estão aproveitando esse potencial? A consultoria PwC lançou um novo estudo que joga luz sobre isso. Vamos nos aprofundar nos principais insights do levantamento. Acompanhe!
A utilização da IA como forma de obter vantagem competitiva vem deixando de ser exceção para se tornar a regra do mercado — movimentos mais avançados nos mercados mais maduros.
O estudo da PwC mapeou diversas empresas que já adotam a inteligência artificial em alguns dos seus processos. Via de regra, todas elas colheram bons resultados. No entanto, o levantamento destaca algumas companhias que efetivamente geraram melhorias para o seu negócio, inclusive com ROI altamente positivo.
Os dados mostram que o que faz essas empresas se destacarem das demais é a forma como elas introduziram a IA nas suas rotinas. Em vez de implementá-la passo a passo, essas companhias avançaram em três grandes metas simultaneamente, buscando uma abordagem mais holística: a transformação do negócio, a melhoria da tomada de decisão e a modernização de processos e sistemas.
Comparando a abordagem dessas empresas com aquelas que decidiram ir um passo de cada vez, a pesquisa descobriu que os líderes que optaram por um approach mais holístico (cerca de um terço dos entrevistados) relataram melhoras expressivas com a adoção da inteligência artificial. Dentre os resultados, estão a melhora na produtividade, na tomada de decisão, na experiência do usuário, inovação, experiência dos colaboradores, entre outros.
Isso talvez se explique pelo fato de que, ao realizar uma abordagem mais abrangente, o compartilhamento de dados e informações torna-se mais facilitado. Afinal, os líderes das diferentes áreas se aproximam, dos cientistas de dados ao time de analytics, passando pelos responsáveis por tocar o negócio em si, tudo isso colabora para alinhar as prioridades da empresa e focar em projetos que têm potencial para gerar impactos positivos e com bom custo-benefício.
Essa abordagem holística depende de dois aspectos fundamentais quando falamos de IA: a gestão de dados e a computação em nuvem. A inteligência artificial consegue gerar mais valor e em maior escala quando é incorporada às aplicações que a companhia utiliza, analisando os dados internos e externos. Esses sistemas, por sua vez, precisam de um sistema robusto na nuvem para atender às demandas da empresa e permitir essa escalabilidade.
Nesse mesmo sentido, outro insight importante do estudo diz respeito à estrutura que gere tudo isso. Geralmente, as organizações que adotam uma visão mais holística da IA colocam uma pessoa (Chief Data Officer) ou um time a cargo da governança e do compartilhamento de dados. Segundo o documento, isso é fundamental para conectar esses anos às aplicações de inteligência artificial, beneficiando o negócio como um todo.
Por fim, o estudo lista o que, dentro desse contexto de uma approach holístico em relação à IA, são as prioridades dos líderes dessas empresas em relação ao uso da tecnologia:
Decisões embasadas em IA ajudam as organizações a incorporar e analisar um volume muito maior de informações. Essa tecnologia pode, por exemplo, traçar um histórico dos dados relacionados à venda de um produto, as margens trabalhadas, os custos e a situação do consumidor para auxiliar nas estratégias de precificação.
Nada menos do que 96% dos líderes entrevistados dizem que planejam utilizar simulações baseadas em IA nos seus negócios. Um exemplo é a tecnologia de digital twins (gêmeos digitais), muito utilizada em indústrias mais complexas para simular o funcionamento de componentes físicos no ambiente virtual.
Essas simulações conseguem fornecer dados detalhados e em tempo real sobre a performance de um processo ou produto. Isso pode ajudar a reduzir o risco de futuras operações e torná-las mais confiáveis. Além disso, podem agilizar o time-to-market de novos projetos.
Um dos grandes problemas do uso da IA até a atual revolução pela qual passamos era o retorno sobre o investimento nessa tecnologia. Muitas empresas possuíam modelos de inteligência artificial robustos, mas que pecavam ao não atender às reais necessidades dos negócios.
E conforme os desafios do mercado se tornam mais complexos, aumenta a importância de os líderes acertarem na escolha, isto é, trazer aplicações que de fato atendam às suas necessidades.
A questão é que, com a IA, medir o ROI não é uma tarefa fácil. Por exemplo: como mensurar o valor gerado por um processo de tomada de decisão otimizado? Ou como quantificar o ganho que uma empresa obteve devido às análises preditivas proporcionadas pela inteligência artificial? A resposta a essas perguntas são um dos grandes desafios do mercado atual.
Quando falamos de IA, responsabilidade se refere a sistemas que fazem exatamente o que foram ordenados — nem mais, nem menos.Quando bem implementada, a inteligência artificial responsável consegue operar de maneira transparente, justa, sem vieses. Dependendo do setor, ela também pode seguir as regras e normas que se aplicam à empresa. Ou seja, ela também se conecta a aspectos de compliance e governança corporativa.
A questão é que isso exige uma maturidade muito grande, tanto em termos tecnológicos quanto de experiência de negócio. Isso exige uma aproximação entre profissionais de IA e os gestores da empresa.
No estudo, 89% das empresas afirmaram que a inteligência artificial pode ajudá-las a superar os desafios do mercado de trabalho. Isso passa, por exemplo, por utilizar a IA para automatizar cada vez mais tarefas e, assim, reduzir a necessidade de contratação de novos profissionais.
Mas também há o outro lado da moeda: essa explosão da tecnologia é recente. Então, as organizações têm o desafio não apenas de encontrar profissionais capacitados para lidar com IA, mas também de reter esses talentos em um cenário de escassez de mão de obra especializada na área. Para se ter uma ideia, 79% das empresas reduziram o ritmo de implementação da inteligência artificial por conta da falta de cientistas de dados especializados no mercado.
E se você precisa de ajuda para desenvolver estratégias para a sua empresa e melhorar as suas vendas, fale com a gente!
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