Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Veja os principais insights de um estudo da Bain & Company sobre as mudanças no cenário do varejo no Brasil.
Um estudo da Bain & Company mostra que o setor de pagamentos no varejo no Brasil deve crescer 9% nos próximos cinco anos. Globalmente, a estimativa é que isso gere uma receita de US$ 356 milhões no mesmo período.
Segundo o relatório, a substituição do dinheiro em espécie por cartões e o uso mais disseminado de meios de pagamento como carteiras digitais e iniciativas como Pix é o que impulsionam esse movimento.
O documento traz outro dado importante: mais de 80% do pool da receita atual no País pode mudar de propriedade - isto é, sair das mãos de bancos tradicionais e emissores de cartão. Mais uma vez, a causa apontada é a mudança nos hábitos de compra e os novos players de pagamento no mercado.
Toda essa mudança prevista pelo estudo se dá, basicamente, por dois motivos: a ampliação dos pagamentos digitais e a maior revelação das empresas de tecnologia e software junto aos consumidores.
Cada vez mais empresas de tecnologia, inclusive gigantes do setor, também estão investindo neste mercado, buscando aumentar a lucratividade e reduzir os preços para os comerciantes. Além disso, elas se beneficiam da possibilidade de permitir um melhor controle sobre o relacionamento com os clientes.
Dois exemplos de peso são a Apple e o Google, que criaram métodos de pagamento próprio que vêm ganhando adesão e gerando ótimos resultados para as organizações.
O Apple Pay já aparece em segundo lugar entre as carteiras digitais, quando se analisa o Net Promoter Score (NPS) das empresas do segmento. A PayPal ainda lidera o mercado. De acordo com o relatório da Bain & Company, o Apple Card já é o principal cartão de crédito de quase metade dos usuários entre 18 e 34 anos da plataforma.
E diante dos resultados, outros grandes jogadores querem conquistar sua fatia. É o caso da Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, que tem ampliado a oferta de meios de pagamentos nas plataformas. No Brasil e na ìndia, por exemplo, é possível utilizar o WhatsApp Pay para transferir dinheiro entre contatos.
Os bancos centrais de muitos países vêm se esforçando para desenvolver a infraestrutura dos meios de pagamento e oferecer uma alternativa ao dinheiro em espécie. Para nós, o caso mais emblemático é o Pix, que gerou uma revolução no varejo, facilitando todo o tipo de transação.
Até 2026, o estudo estima que o Pix tenha um crescimento de 32%. O número não chega a assustar, uma vez que a tecnologia tem penetração em quase 80% dos adultos brasileiros. Nada menos do que 84% dos comércios aceitam pagamentos via Pix.
A Bain & Company mostra que o cartão ainda não morreu. Débito e crédito devem continuar como o maior pool de receita de pagamentos, mas crescendo a um ritmo mais lento. Eles devem registrar 6% de crescimento ano a ano até 2026, contra 8% das transações conta a conta.
Conforme o dinheiro em espécie sai de cena na preferência dos usuários, cresce a receita com outros meios de pagamento. Iniciativas como o PIx não são exclusividade do Brasil. Diversos países apostam em plataformas de pagamento instantâneo.
Mas não só isso: em 2024, o Banco Central planeja lançar o Real Digital, moeda virtual oficial brasileira. Aliando isso às carteiras digitais de grandes players, a concorrência deve levar as operadoras de cartão a diversificar seus produtos, o que pode gerar ainda mais novidades no setor.
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