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Veja o que são lojas autônomas, conheça a tecnologia por trás delas, saiba seus benefícios, os desafios para sua implementação e mais
Já consolidadas em países como EUA e China, as lojas autônomas se apresentam como grande tendência no varejo. Unindo segurança, praticidade e muita tecnologia, esse modelo se alinha ao consumidor moderno e suas exigências.
A seguir, vamos entender o que são lojas autônomas, seus benefícios e desafios. Acompanhe!
Lojas autônomas são aquelas em que não há funcionários (ou, em alguns casos, apenas um número extremamente reduzido deles). São lojas em que o consumidor não depende de outra pessoa para registrar seus produtos e fazer o pagamento. O cliente paga por duas compras online ou em um totem.
Para garantir a autonomia e a segurança das lojas, é necessário contar com uma série de tecnologias. As principais são:
Uma das ramificações da Inteligência Artificial, a visão computacional é uma tecnologia que permite a computadores reconhecer, identificar e detectar imagens. Ou seja, as máquinas conseguem "enxergar".
Nas lojas autônomas, a tecnologia pode ser implementada, por exemplo, para detectar atividades suspeitas ou crimes, como furtos. Juntamente com outras soluções desta lista, a visão computacional também ajuda a compreender melhor o consumidor e melhorar suas experiências.
As prateleiras inteligentes são vitais para o bom funcionamento de uma loja autônoma e também para otimizar a operação, pois compartilham dados em tempo real. Dotadas de sensores, elas ajudam a controlar o estoque e a entender melhor a saída de cada produto. Isso facilita o mapeamento das zonas quentes e frias da loja e a entender o apelo de cada item.
Em um sistema low touch, é fundamental que os clientes possam pagar sem problemas. Isso envolve a aposta em tecnologias de pagamento que facilitam a vida do consumidor, desde a integração com carteiras digitais para cobrança automática até a instalação de totens para pagamento, inclusive por reconhecimento facial.
Como pudemos ver, as lojas autônomas estão intimamente ligadas a uma tecnologia específica: internet das coisas (IoT). O funcionamento deste modelo de negócio se baseia na automação, e isso permite coletar um número muito maior de dados, em tempo real.
E com informação em mãos, as empresas podem otimizar a personalização, oferecendo uma experiência ainda mais positiva para os consumidores, com sugestões mais precisas e adaptadas aos seus hábitos.
As lojas autônomas se destacam pela praticidade, tanto para o consumidor quanto para os lojistas. Alguns dos benefícios que elas oferecem:
As lojas autônomas geralmente são menores, baseando-se no modelo de “mercadinho de bairro”. O objetivo é trazer praticidade para o consumidor, deixando-as disponíveis em locais onde não há supermercados, por exemplo.
Estudos da década passada, antes mesmo de as lojas autônomas se tornarem tendência, já apontavam que a proximidade é fator preponderante para a decisão de compra das pessoas.
Como vimos, as lojas autônomas podem funcionar sem a presença de qualquer mediando as compras dos clientes. Isso gera uma economia importante para a empresa, que pode manter funcionários apenas em áreas mais estratégicas, além do pessoal de limpeza.
As lojas autônomas foram concebidas pensando na experiência otimizada dos consumidores. A ideia é deixá-los mais à vontade ao mesmo tempo que oferecem total praticidade e respeito à privacidade.
As lojas autônomas permitem mais flexibilidade para a adoção de sistemas e mecanismos para analisar o comportamento do consumidor. Além dos dados relacionados aos produtos e horários prediletos, por exemplo, é possível trabalhar com sensores na loja para entender as zonas mais quentes do estabelecimento e de cada setor. Isso ajuda, entre outras coisas, a embasar as estratégias de posicionamento de produtos.
Como qualquer novidade, a implementação das lojas autônomas enfrentam alguns obstáculos. Destacamos:
Se destacamos a possibilidade de coleta otimizada de dados dos clientes para entender melhor seu comportamento e suas preferências, é natural que surja a questão da privacidade. Nesse sentido, as lojas autônomas devem prezar pela transparência e seguir à risca a legislação, como a LGPD.
Em um ambiente inteiramente digitalizado e sem pessoal, o investimento inicial tende a ser alto. Afinal, falamos de equipamentos e sistemas necessários para manter a operação sempre rodando, sem interrupções e falhas que possam comprometer a segurança ou a experiência do cliente.
No Brasil, mesmo em cidades como São Paulo, as lojas autônomas ainda não fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas. Por isso, conforme a modalidade se populariza, é importante que haja ações de educação do público, não apenas para ensinar os consumidores a usarem, mas para tirar quaisquer desconfianças em relação ao funcionamento e segurança do modelo.
Diretamente relacionado à questão da privacidade e do uso de dados, vale destacar novamente a necessidade de atentar-se às questões legais e atualizações na legislação. Afinal, estamos falando de uma modalidade relativamente recente e ainda pouco explorada no Brasil.
A Amazon Go talvez seja o exemplo mais conhecido e bem-sucedido de lojas autônomas. Presente nos Estados Unidos, nela os consumidores podem fazer compras sem interagir com nenhuma pessoa e, em alguns casos, sem sequer se incomodar com o pagamento. Os produtos são lidos digitalmente e a cobrança é feita online.
A Bingo Box é uma empresa chinesa que funciona nos mesmos moldes. Ela funciona 24 horas e está integrada ao WeChat, super aplicativo do país que concentra uma série de serviços, inclusive de pagamento.
O Hema Supermaket é outro exemplo chinês. De propriedade do Alibaba, trata-se de um mercado altamente tecnológico em que o consumidor resolve tudo pelo smartphone. É possível, inclusive, consultar informações técnicas ou a tabela nutricional dos produtos, por exemplo.
Com a evolução de recursos tecnológicos como IA, Big Data e IoT, o modelo de lojas autônomas tende a se popularizar no Brasil. Além de ajudar na redução de custos operacionais, elas podem ser, neste momento, um grande diferencial das marcas no mercado.
A pandemia também mostrou a necessidade de termos alternativas low touch, para a segurança das pessoas, Isso deve impulsionar ainda mais o modelo.
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