Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Essa modalidade de vendas on-line oferece uma experiência de compra por meio de uma transmissão ao vivo pela internet unindo ecommerce, influencers e plataformas de streaming ao vivo. Saiba mais!
A pandemia potencializou o live commerce e tornou ainda mais competitivo o mercado de vendas pela internet. Em outras palavras, é preciso se destacar e tornar-se relevante ao público para não correr o risco de ficar pra trás. Por isso, com certeza a sua empresa precisa acompanhar essa tendência e se preparar para os inúmeros desafios que fazem parte desse processo.
Em tempos de isolamento social e outras medidas de prevenção contra o coronavírus, o e-commerce navega em previsões muito otimistas. Em 2021, de acordo com um estudo do Ebit | Nielsen, é previsto um crescimento de 26% no segmento – o que significa um faturamento de R$ 110 bilhões. Diante de um cenário tão promissor, a aposta no live commerce é um diferencial necessário para o seu negócio.
Para se ter uma ideia do boom do comércio eletrônico no Brasil, o aumento do número de lojas virtuais no país foi superior a 40% no período de agosto de 2019 a agosto de 2020, de acordo com informações do portal de notícias G1.
Isso significa uma explosão nos negócios no modelo e-commerce – que saltaram de 930 mil para 1,3 milhão nesse período.
Não à toa, a modalidade já é adotada por empresas como Americanas, Magalu, Amazon, Submarino, Multiplan e Dengo. E como o seu negócio também pode se destacar nesse momento efervescente por meio do live commerce? Vamos lá!
Tido como a grande evolução do e-commerce – há até quem diga que trata-se da maior inovação após a criação do smartphone –, o live commerce também é conhecido como live stream shopping e shop streaming. Em linhas gerais, a modalidade de vendas on-line oferece uma experiência de compra por meio de uma transmissão ao vivo pela internet.
Criado na China, em 2016, o live commerce permite a interação entre a empresa (normalmente representada por influenciadores digitais ou artistas renomados) e os clientes, que têm a oportunidade – em tempo real – de conhecer e tirar dúvidas sobre os produtos. Trata-se de uma chance valiosa do seu negócio se destacar e obter resultados muito satisfatórios.
Só para se ter uma ideia do impacto do live commerce na China, a modalidade foi responsável, em 2019, por um faturamento de US$ 63 bilhões – valor correspondente a 10% do varejo on-line chinês. Outro diferencial diz respeito às ferramentas utilizadas, que são capazes de direcionar o consumidor – caso exista o interesse de compra – para o aplicativo ou site da marca. Veja alguns pontos importantes para a avaliação dessa estratégia para a sua empresa!
Não há dúvidas sobre o bom momento do e-commerce no Brasil e das perspectivas ainda mais positivas trazidas pelo live commerce. Para se destacar nesse mercado, é preciso ficar atento a alguns quesitos essenciais para assegurar o bom desempenho da sua empresa ou negócio nessa empreitada.
Afinal, o público está cada vez mais exigente e é preciso investimento para assegurar a melhor experiência em tempo real para os seus potenciais consumidores. Confira agora os benefícios e desafios do live commerce para a sua empresa ou negócio:
Mais do que uma solução para inúmeras lacunas verificadas no e-commerce, o live commerce tem outros benefícios. Com a impossibilidade da obtenção, a partir de 2022, dos dados de navegação dos usuários na internet (third-party cookies), o marketing digital vai precisar de novos caminhos para formular suas campanhas e ações.
Com essa mudança, as marcas vão precisar gerar dados proprietários, ou seja, o melhor caminho para isso é a criação de conteúdo e o live commerce se destaca como uma das principais ferramentas disponíveis para alcançar esse objetivo e garantir a captação de leads. Não há como sua empresa ou negócio ficar fora desse movimento.
Por essas e outras razões, o e-commerce tradicional vai ficando para trás e a adaptação às novas tendências – leia-se live commerce – torna-se regra obrigatória para quem pretende incrementar e sofisticar seus negócios. Sua empresa está preparada para fazer a diferença?
Essa modalidade de vendas “oferece uma experiência de compra por meio de uma transmissão ao vivo pela internet”. A vantagem está na interação e resposta às dúvidas em tempo real, além da oportunidade de mostrar produtos no detalhe (como um review, mas com a participação do público).
Pelo fato de a transmissão ser, no final das contas, um evento online, ainda existe a possibilidade de captar leads ainda mais qualificados.
A estrutura é a mesma utilizada em pré-lançamentos: atrair tráfego para uma Landing Page com um formulário de inscrição para participação da live. Esta, inclusive, é uma estratégia que a Philips costuma adotar em datas comemorativas, onde os apresentadores dão sugestões de presentes.
Também vemos o live commerce nos grandes marketplaces, como o Mercado Livre e a Shopee (nesta última somente através do aplicativo), enquanto varejistas tradicionais — mas vanguardistas — como a Magazine Luiza fazem testes pelo YouTube e Facebook para sentir o mercado.
Esse é o ponto principal. Aqui no Brasil, o Live Commerce ainda carece de amadurecimento. Mas ao olhar para o exterior, percebemos que isso é uma questão de tempo.
Estamos falando de um mercado que, segundo um relatório da Research e Markets, tem projeção para faturar até US$ 600 bilhões globalmente. Mas por que são, relativamente, poucas pessoas que o conhecem aqui no Brasil?
Grandes marcas, como C&A, Samsung e a já citada Philips têm investido em live commerce por aqui. Além disso, em 2019 Márcio Machado fundou a Stream Shop, uma ferramenta pioneira no Brasil projetada para ser como um hub onde grandes lojas fazem suas transmissões.
O sucesso foi imediato. Vivo, Cobasi, Electrolux, Acer, iPlace, Ambev e até o Banco Inter — no que ficou conhecido como o primeiro live commerce do mercado financeiro — passaram pela Stream Shop. Em 2020, a empresa foi selecionada junto a outras 200 no mundo para um programa de aceleração da VTEX. Até que, em fevereiro de 2021, o Grupo Bittencourt a comprou.
O Grupo Bittencourt é uma empresa de consultoria especializada “no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias”, como diz em seu site principal. No final de 2021 eles analisaram a operação da Stream Shop e trouxeram alguns dados sobre o mercado de live commerce no Brasil.
O relatório mostra que 44% dos compradores brasileiros no live commerce são da faixa etária entre 25 e 44 anos. Outra informação, dessa vez trazida pelo Mundo do Marketing a partir do mesmo documento, mostra que 66% de todos os brasileiros ativos são mulheres.
Muitas criaram a própria marca de revenda de produtos de beleza, cosméticos e relacionados e viram a interação do live commerce proporcionar grandes retornos.
A expectativa para o crescimento do live commerce no Brasil, impulsionada pelo que citei até aqui, chegou ao chinês Yan Di, ex-country manager do AliExpress. Em março de 2022 ele se juntou ao conterrâneo Zhang Zhen, fundador da Influu e da Mobocity, para assumir esta última.
A Mobocity existe desde 2016, mas passa a trilhar um caminho diferente com a reestruturação e a se declarar “o maior potencializador de lives do mundo”. Tanto que no site da empresa consta que da recente sociedade entre os dois empresários acima surgiu a Mobocity. Ou seja, realmente é uma nova empresa.
Não é um tiro no escuro. Yan Di está no Brasil há vinte anos e liderou a presença de empresas chinesas por aqui, como Huawei, Baidu, Ant Financial e a já citada AliExpress. A inspiração parte de tudo o que o live commerce vem proporcionando desde 2016, na China.
Digamos que o conceito atual de live commerce surgiu em 2016 com o Alibaba. Deu certo. Então, veio a pandemia e alavancou ainda mais as compras online. Em novembro de 2020, a empresa faturou US$ 7,5 bilhões nos primeiros 30 minutos de uma transmissão.
Por lá, eles estão indo além com uma nova tendência: o comércio de produtos de luxo usados. Isso porque as gerações mais novas costumam ser mais imediatistas e não ver tanto valor na exclusividade em entrar para uma lista de espera. E qual o maior público consumidor de live commerces? Justamente os millennials e a geração Z.
Ou seja, o cenário teve o seu boom lá na China, está conquistando o mundo, e gerando novas expectativas a partir do país que o lançou ao mundo.
Apesar desses números no país asiático, os dados ainda são insuficientes para perceber algum padrão global de comportamento dos consumidores. Por isso, aqui no Brasil ainda é necessário investir em testes até chegar a um formato.
Mesmo assim, Natano Mattos, Head de Growth da C&A, vê o cenário com otimismo. Ele disse no VTEX Day de 2021 que “o cliente da live shop é 80% mais engajado”, o que vai totalmente em encontro com o fato de que a taxa de conversão do live commerce já é superior a do e-commerce tradicional.
A VTEX é outra empresa que entrou de cabeça no mundo do Live Commerce, com o aplicativo Live Shopping. Através dele, lojas adicionam produtos diretamente de seus estoques, transmitem eventos em suas redes sociais e têm acesso a dados de engajamento e relatórios (como tíquete médio).
Grandes marcas, como a Victoria’s Secret, já estão usando este recurso, que também oferece a possibilidade do cliente interagir diretamente com um dos vendedores, dentro do conceito personal shopper, como faz a Dengo Chocolates.
Outro elemento com potencial para contribuir para a expansão do formato aqui no Brasil são os influenciadores virtuais. Eles humanizam a marca e a aproximam do público-alvo, sendo fundamentais para os e-commerces atuais.
O "live commerce" ou "comércio ao vivo" é uma estratégia de vendas que combina transmissão ao vivo com e-commerce para permitir que os espectadores comprem produtos em tempo real enquanto assistem a uma apresentação ou demonstração ao vivo. Essa técnica tem ganhado popularidade por proporcionar uma experiência de compra interativa e envolvente. Aqui estão alguns tipos comuns de live commerce:
Esses tipos de live commerce são adaptáveis a diferentes plataformas, incluindo redes sociais, websites especializados e aplicativos próprios, oferecendo uma ampla gama de opções para os consumidores e oportunidades para as marcas aumentarem seu alcance e vendas.
Fazer uma Live Shop pode parecer uma tarefa desafiadora, mas com o planejamento e preparação corretos, você pode criar uma experiência de compra ao vivo eficaz e envolvente para seus clientes. Aqui estão algumas etapas para ajudá-lo a começar:
Lembre-se, a chave para uma Live Shop bem-sucedida é o planejamento e a preparação. Com o tempo e a prática, você pode criar uma experiência de compra ao vivo eficaz e envolvente para seus clientes.
Esperamos que esse post tenha ajudado você a entender as inovações trazidas pelo live commerce para as vendas pela internet.
Se você precisa de ajuda para desenvolver estratégias para a sua empresa em um mundo sem cookies, fale com a gente!
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