Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Este episódio do Digital Commerce traz os representantes da Fillity, empresa brasileira de moda feminina premium, para falar sobre identidade de marca.
Diante de tantas opções no mercado, o preço não é, em muitos casos, o fator preponderante para a decisão de compra dos consumidores. Hoje, muitas pessoas buscam marcas com as quais sentem uma conexão e se identificam.
Para gerar esse sentimento nos clientes, a identidade da marca é fundamental. É o que vai diferenciar uma empresa das demais aos olhos do consumidor, criando uma relação de proximidade que pode levar à recorrência e à fidelização.
Para falar sobre este tema, convidamos Paulo Dabbur, CEO, e Marina Aly, Head de Marketing e E-commerce, ambos da Fillity, uma marca brasileira icônica no mercado de moda feminina premium.
Confira alguns destaques da nossa conversa!
Paulo destaca que trazer o cliente para o foco da empresa é uma questão cultural. Em uma marca como a Fillity, em que o relacionamento é a base do negócio, ele conta que não tem outra saída a não ser colocar o cliente no centro das estratégias; não existe relação unilateral.
Só que para que isso reverbere por toda a empresa e permeia todos os setores, é preciso criar uma cultura organizacional que seja, de fato, customer centric. Na Fillity, da logística ao marketing, todos os times levam isso ao pé da letra.
Falando especificamente do e-commerce, Paulo comenta que é ainda mais desafiador, pois a relação no digital é, naturalmente, mais fria. Diante disso, a Fillity trabalha diferentes estratégias para humanizar todo o processo no site.
Marina acrescenta que, por já ser parte do DNA da empresa trazer o cliente para o centro de tudo, essa transição no e-commerce se deu de forma natural.
Hoje, por exemplo, todas as tecnologias aplicadas à loja virtual, como o CRM, são abordadas de uma forma humanizada, de modo a colocar os clientes em primeiro lugar. O atendimento em todas as áreas também é humanizado, trazendo sempre o contato de pessoas com pessoas.
Paulo acredita que o varejo físico passou por uma transformação nos últimos anos, tornando-se um lugar de relacionamento e de experiências. Porém, ele destaca que, na Fillity, essa sempre foi a proposta e o DNA da marca.
Dito isso, ele ressalta que vê o futuro do varejo físico com bons olhos. A própria empresa está em expansão e planeja ampliar ainda mais a rede de lojas. Para a Fillity, que é uma marca premium, a possibilidade de oferecer essa experiência hands on para as clientes é fundamental.
Paulo acrescenta que o varejo comercial precisa cada vez mais disso e adequar-se às demandas dos clientes e à identidade atual da marca.
Mais do que isso, a própria Fillity é um case de como o físico pode impulsionar o digital. Paulo conta que cada loja aberta em uma nova praça faz aumentar o tráfego no site naquela região. E para que isso dê certo, a marca atua ativamente para que os times das lojas enxerguem o e-commerce como um canal complementar, e não rival.
Seguindo rumo ao omnichannel, a Fillity trabalha ações unificadas em todos os canais. Marina diz que todas as campanhas feitas para as lojas físicas são feitas também para o online.
A ideia é justamente fornecer uma experiência fluida independentemente do canal. Não à toa, o time de marketing trata os clientes da marca como "omniconsumidoras".
Paulo fala que isso tem a ver com a cultura customer centric da Fillity. O foco não está em um canal, mas sempre nas clientes. Então, 100% das estratégias são unificadas.
A FIllity sempre trabalhou junto a influenciadoras. Marina afirma que o grande desafio é encontrar a pessoa certa para dar voz à marca. De acordo com ela, a empresa não está interessada nos números do influencer, mas no seu fit à proposta e aos valores da marca.
Paulo concorda e adiciona que o trabalho com influenciadores veio para ficar. Para ele, figuras com poder de influência sempre existiram e continuarão a existir, seja qual for o canal da vez.
O que a Fillity busca são mulheres influenciadoras que passem a mensagem da marca com genuinidade. Segundo Paulo, o DNA da empresa é muito bem definido, e o desafio é encontrar pessoas que se adequem a ele.
Por esse motivo, o time de marketing não apenas escolhe as influencers e envia briefings. Eles buscam construir uma relação com essas pessoas, inclusive com encontros presenciais para alinhar expectativas e esforços.
Marina conta que a Fillity já explorou o formato, inclusive realizando desfiles online, com uma plataforma em que as clientes podiam comprar as peças que mais gostavam.
Hoje, a marca faz todos os lançamentos de coleções nesse formato. As lives são conduzidas pela head de estilo e uma das fundadoras da Fillity, que trazem detalhes sobre as peças e os materiais e interagem com quem está assistindo.
Paulo comenta que essas duas profissionais são figuras muito presentes nas lojas físicas, trabalhando para construir relações verdadeiras com as clientes. E isso reflete no engajamento para o live shopping.
O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no Spotify, clicando aqui!
Curtiu? Então, fique ligado no Digital Commerce - o Podcast e ouça a conversa na íntegra! Você também pode clicar aqui e conferir outros episódios.
Acompanhe também a Betminds nas redes sociais: nós siga no linkedin, no tiktok e no Instagram.
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Veja os principais destaques do estudo a Opinion Box e a Bornlogic sobre o omnichannel no Brasil
Neste episódio do Digital Commerce, conversamos com Carina Mendonça, Diretora de Fullfilment da Platinum Log e Rodrigo Yanez, Co-Founder do Na Porta. Confira!