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Neste episódio do Digital Commerce, conversamos com duas mulheres líderes no e-commerce de grandes marcas sobre gestão de talentos e desafios de liderança.
Liderar é um desafio diário que envolve decisões difíceis e conversas difíceis. Mas também é compensador, quando o líder consegue engajar a equipe em torno das metas das empresa, fazendo todos remarem na mesma direção.
Mas o que fazer quando chega em uma nova empresa? Como conquistar a confiança dos novos liderados? Como ajudar no desenvolvimento profissional das pessoas?
Para falar sobre o assunto, trouxemos Patricia Kava, Coordenadora de e-commerce da Britânia Eletrodomésticos, e Moriah Fardo, Gerente de e-commerce das Farmácias Nissei.
Veja os destaques dessa conversa!
Sempre que há uma mudança de time ou de empresa, novos desafios surgem. Para o gestor, deixar uma boa primeira impressão na equipe é fundamental para engajar os profissionais nas suas ideias e na sua visão.
Mas como fazer isso?
Moriah conta que não existe uma receita a ser seguida, cada primeira vez é diferente. Porém, para ela, em uma posição de gestão existem movimentos que são esperados, e isso inclui momentos em que o gestor deve ouvir mais do que falar.
Ela comenta que, diante da impossibilidade de tomar decisões importantes logo de cara, é importante colocar-se nessa posição de ouvinte e entender o contexto. E isso só vem com o tempo.
Patrícia tem uma outra abordagem. Já na entrevista de emprego ela busca se informar como é a equipe da qual ela vai fazer parte (tamanho, formação dos profissionais, importância dentro da empresa etc.).
Mas ela concorda com Moriah e diz que é essencial praticar a escuta ativa nos primeiros dias e fazer muitas perguntas ao time para entender a dinâmica e como funcionam os processos da empresa.
Além da escuta ativa, Patrícia comenta que sempre se apresenta à equipe, juntando todos em uma sala e deixando clara a forma de trabalho e que está aberta para ouvir. Ela também pede que todos se apresentem, explicando sua função e sua história.
Moriah segue uma linha parecida e diz que essa "entrevista" é importante para conhecer de fato as pessoas. Por isso, ela busca fazer perguntas de caráter mais pessoal, e não só relacionadas ao contexto da empresa. Afinal, como ela lembra, a posição de líder se trata de gestão de pessoas, e não somente processos e operações.
Com o imediatismo do mercado atual, muitos profissionais esquecem que leva tempo até conhecer e dominar de fato os processos da empresa. Não é uma questão de dois ou três meses.
Moriah concorda e diz que dez meses ainda não foram o suficiente para conhecer todos os processos da Nissei. Ela conta que não existe uma estratégia; é preciso feeling do gestor para entender as possibilidades que as atividades e os processos apresentam.
Ela traz um exemplo: no setor farmacêutico, existem uma série de siglas, legislações e nomenclaturas específicas. Depois de penar para conhecer, entender e se acostumar com todos eles, ela decidiu criar um manual para facilitar a integração dos novos contratados. Hoje, esse documento tem 65 páginas.
Patrícia fala que aproveita as conversas iniciais para reunir informações e conhecer os processos. Porém, um segundo desafio é o planejamento: o que será feito dali em diante?
Para encontrar essas respostas, ela parte para a análise de dados e busca entender os indicadores da empresa e quais melhorias podem ser implementadas. A partir disso, é essencial alinhar expectativas com a empresa e o próprio time.
Uma vez conhecidos os processos, o time e seus objetivos, é hora de fazer a gestão de pessoas. Patrícia conta que a palavra-chave é sintonia. Além disso, ela gosta de combinar diferentes perfis de profissionais, porque um agrega no outro.
Ela comenta que atua sempre na formação de talentos e que um bom líder é aquele que consegue formar futuros líderes. E isso passa por entender quem tem o que agregar à equipe e quem não está motivado o suficiente para seguir - muitas vezes por estar desempenhando uma função que não condiz com seu talento.
E, muitas vezes, essa formação e essa compreensão do contexto de cada pessoa pode fazê-la seguir outros caminhos, almejar novos objetivos. Patrícia diz, porém, que o líder não deve abrir mão desse seu papel.
Moriah complementa e fala que, embora seja uma perda para a equipe e exija percorrer o mesmo caminho com outro profissional, é preciso entender que os resultados alcançados não teriam sido possíveis se isso não tivesse acontecido,s e ela não tivesse desenvolvido aquele talento.
Ela diz que frustrações podem acontecer e que é preciso entender cada profissional como único. Por esse motivo, Moriah é adepta da cultura do feedback constante, com conversas para alinhamento de comportamentos, processos etc.
Para ela, comunicação é a chave de tudo, ao mesmo tempo que é um grande gargalo. Segundo ela, redes sociais e aplicativos de mensagens podem facilitar a comunicação, mas geram mais ruídos por não transmitirem o sentimento correto.
Por isso, é necessário entender que pessoas diferentes têm contextos diferentes para buscar uma comunicação mais efetiva.
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O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no Spotify, clicando aqui!
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