Inovação como alavanca para melhorar a experiência de marca
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O cross-docking é uma estratégia valiosa para empresas que buscam otimizar seus processos logísticos. Conheça como ele funciona e os desafios desse sistema.
Cross-docking é um sistema de logística voltado para o e-commerce. O objetivo é garantir o fluxo de mercadorias de forma que não seja necessário para a empresa manter um estoque dos seus produtos.
No cross-docking, as mercadorias saem do fabricante diretamente para um centro de distribuição. Em uma cadeia otimizada, o pedido deve ficar o menor tempo possível no CD, partindo imediatamente para a entrega final ao consumidor final.
Como podemos ver, neste sistema, o lojista fica responsável apenas pela venda do produto. A parte logística é toda alinhada entre fabricantes e transportadoras.
Claro que, para que o processo de venda e entrega dê certo, é fundamental que haja coordenação entre o vendedor e o fornecedor, sobretudo para garantir que os prazos informados no e-commerce sejam respeitados. Ou seja, embora não cuide da parte logística, a reputação do lojista também está em jogo.
A seguir, vamos conhecer mais sobre o cross-docking: os tipos, como funciona e os desafios desse sistema. Acompanhe!
Existem três tipos de cross-docking. Vamos conhecê-los:
Neste modelo, o fornecedor classifica e embala os produtos seguindo orientações preestabelecidas. Isso significa que quem fez a compra já é identificado antes mesmo da saída do seu pedido do fornecedor.
Uma vez que a mercadoria chega ao centro de distribuição, ela é logo encaminhada para entrega, exigindo muito pouca intervenção dos profissionais do local.
Aqui, os produtos chegam ao CD sem as informações dos pedidos e seus destinos. Nesse caso, as mercadorias passam por mais etapas, uma vez que é necessário fazer a identificação e preparação dos pedidos para envio.
Como o nome sugere, este modelo combina características tanto do cross-docking pré-distribuído quanto do consolidado.
Os profissionais do CD preparam os pedidos conforme as mercadorias chegam dos fornecedores e/ou dos produtos que já estão armazenados no centro.
A vantagem desse modelo de cross-docking é a possibilidade de o vendedor trabalhar com uma variedade mais ampla de produtos. Por outro lado, o trabalho de coordenação é muito mais desafiador.
Via de regra, o processo de cross-docking acontece em quatro passos. São eles:
Como podemos ver, o lojista não participa diretamente do processo de cross-docking, uma vez que não é responsável pela estocagem e envio dos pedidos.
No entanto, como comentamos, seu processo de vendas deve estar em total alinhamento com os demais entes da cadeia, para que não haja atraso e que os melhores prazos sejam estabelecidos.
Ao mesmo tempo que tem muitas vantagens, o cross-docking é um processo que pode ser bastante desafiador. E existem quatro motivos para isso:
Vale ressaltar mais uma vez: se todos os esforços não forem coordenados e executados conforme planejado, isso pode impactar no prazo da entrega. De uma maneira geral, o ideal é que os produtos não fiquem mais do que 24 horas no centro de distribuição.
Qualquer erro por parte de qualquer um dos agentes da cadeia pode gerar acúmulo de produtos e resultar em atrasos. Por mais que a culpa seja do CD ou do fornecedor, é o lojista o responsável pela venda e pelo atendimento. Por isso, é importante avaliar bem os riscos.
Se a primeira etapa da cadeia apresenta problemas, haverá atrasos. É fundamental buscar fornecedores de qualidade, não apenas no que se refere aos produtos, mas em termos de capacidade de atendimento da demanda.
Bons fornecedores conseguem despachar os produtos com rapidez para os centros de distribuição, sem erros e atrasos.
O CD deve ter expertise, tecnologia e capacidade para atender a demanda. Além disso, deve ser transparente, repassando ao vendedor o status do pedido a cada movimentação (recebimento, separação, despacho etc.).
Conheça três empresas que usam cross docking com sucesso nas suas operações:
A gigante norte-americana trabalha com uma logística elaborada, enviando os produtos para centenas de centros de distribuição. Dessa forma, reduz-se a distância entre o local de expedição e entrega.
Além disso, devido ao grande volume, a empresa consegue negociar melhores valores com os fornecedores.
A empresa, que atua no setor de artigos de moda, usa o cross-docking para tornar a preparação de pedidos no seu CD mais rápida, conseguindo despachar para muitos países de forma rápida.
Outra gigante mundial, desta vez do setor farmacêutico, a Roche possui uma operação complexa, uma vez que muitos dos seus produtos têm cuidados muito específicos de armazenamento e transporte, incluindo relacionados à temperatura.
O cross-docking foi a forma encontrada pela empresa para agilizar o processo de entrega e evitar avarias às mercadorias.
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