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Creators e influencers e o seu impacto na venda digital

Mas como começar uma estratégia com creators? Como encontrá-los? Como saber qual é o talento certo para a sua marca? Para falar sobre isso, trouxemos Gil Bastos, Diretora de Licenciamento da Mynd, maior agência de influenciadores do Brasil.

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O Brasil possui mais de 500 mil influenciadores (perfis com mais de 10 mil seguidores). Não é à toa que, 54% das marcas brasileiras investiram em marketing de influência em 2023.

Mas como começar uma estratégia com creators? Como encontrá-los? Como saber qual é o talento certo para a sua marca? Para falar sobre isso, no Digital Commerce - O Podcast desta semana trouxemos Gil Bastos, Diretora de Licenciamento da Mynd, maior agência de influenciadores do Brasil.

Veja alguns destaques desta conversa cheia de insights e muito conhecimento!

Como as marcas podem escolher um creators e quais KPIs analisar?

Gil comenta que muitos clientes novos que chegam à Mynd acreditam que trabalhar com influenciadores não tem a ver com a marca deles. Segundo ela, as empresas costumam achar que não são grandes o suficiente para desenvolver uma estratégia com creators.

O conselho que ela dá para quem está começando é claro: procure um profissional ou agência em que você confie. Gil diz que trabalhar com influenciadores é trabalhar com pessoas, e isso torna muito difícil para as marcas começarem essa estratégia sem o apoio de alguém que conheça o caminho das pedras.

Dito isso, ela conta que a escolha de um creator deve partir de um diagnóstico das necessidades da marca naquele determinado momento. Buscar a visibilidade pela visibilidade nunca é uma boa saída.

Como as pequenas e médias empresas podem entrar neste mercado?

Gil é taxativa: as pequenas e médias empresas são as que mais têm a ganhar ao entrar neste mercado. Isso porque há uma correlação; neste segmento não é apenas o pequeno e médio empresário que tem espaço para crescer, o influenciador de pequeno e médio porte também.

Ela fala que, neste momento, o mercado está passando por um filtro baseado, sobretudo, em autoridade e relevância. Por conta disso, ela acredita que as estratégias também começarão a ter tamanhos específicos para cada nicho.

E Gil novamente dá a letra: os pequenos e médios negócios que conseguem entrar neste mercado vão ter melhores oportunidades de alavancar sua marca, justamente por ter feito isso da maneira mais estratégica possível.

Por que contratar uma agência de influenciadores?

Quem ainda não se convenceu do potencial do mercado de influenciadores ou acha que é uma moda passageira, Gil alerta: esse tipo de estratégia não vai acabar, só está no início.

Mais uma vez, ela ressalta que o mercado está passando por um filtro. Neste caso, dos influenciadores que se comprometem verdadeiramente com as marcas.

É nesse sentido que entra a importância da agência. Via de regra, essas empresas já fazem essa filtragem diariamente. Ou seja, quando uma marca procura uma agência como a Mynd à procura de um creator, eles vão saber indicar a pessoa mais adequada para o porte, orçamento e objetivos propostos.

Isso passa, por exemplo, por conhecer o influencer e saber com quais marcas ele já se relaciona. Além disso, a agência é quem lida com o criador - novamente a importância de reconhecer que trabalhar com influência é trabalhar com pessoas.

Gil diz que uma estratégia com influenciadores não pode ser encarada como algo secundário pelas marcas. Se uma empresa está disposta a contratar os melhores profissionais para investir grandes quantias em anúncios, por exemplo, não faz sentido conduzir a estratégia com creators de maneira amadora.

Como a Mynd executa o pedido dos clientes?

Gil conta que o primeiro passo é entender as necessidades e objetivos dos novos clientes que chegam à agência. É a partir desses detalhes que a Mynd buscará o creator com o perfil que mais se alinha às necessidades da marca.

Essa curadoria passa por toda uma análise do passado do influenciador, suas relações com outras marcas, possíveis embargos, entre outras coisas.

Tudo isso é analisado levando em consideração todo o contexto da marca, suas estratégias para o produto que eles buscam promover, os canais que utiliza e outras informações relevantes.

Com todas as pontas amarradas, a Mynd cria o contrato com os detalhes do que deve ser executado pelo influenciador. A ideia é profissionalizar essa relação, garantindo que a parceria seja boa tanto para a marca quanto para o creator.

É claro que todo esse trabalho é monitorado. São definidos KPIs que serão acompanhados para entender os impactos e os resultados desta estratégia.

Os desafios de lidar com as demandas dos creators

A Mynd possui um casting com cerca de 400 nomes. Parte desses influenciadores são empresariados pela própria agência. Dentro deste grupo de pessoas, existem, naturalmente, diferentes objetivos e estratégias relacionadas à sua imagem. Gil diz que influenciadores são marcas, não produtos.

Ela comenta que o papel da Mynd é analisar o casting e entender qual influencer encaixaria melhor com cada marca. Para isso, existe um trabalho estratégico de aconselhamento para entender como os creators querem se posicionar no mercado, que tipo de marca querem ser.

Gil também destaca algo importante: a Mynd apenas amplifica quem os influenciadores são; ela não os cria. Mesmo assim, a agência faz diferentes treinamentos com os talentos para potencializar suas habilidades e estabelece uma relação muito próxima a eles, com núcleos artísticos específicos.

Assista o episódio completo aqui

O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no Spotify, clicando aqui!

Curtiu? Então, fique ligado no Digital Commerce - o Podcast e ouça a conversa na íntegra! Você também pode clicar aqui e conferir outros episódios.

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