Dados do mercado

Como engajar Influencers para converter mais no e-commerce

Entenda quais são os benefícios de engajar influencers e o que fazer para iniciar esta estratégia no seu e-commerce.

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O marketing de influência já é uma estratégia consolidada no mercado. Um exemplo disso é o fato de que mais da metade das empresas brasileiras investiram no trabalho com influencers em 2023.

E mais do que um modismo, os dados comprovam a eficácia deste modelo para as marcas.

Segundo um estudo do QualiBest, nada menos do que 66% das pessoas entrevistadas já fizeram alguma compra ou visitaram algum estabelecimento que foi indicado por um desses perfis. Na classe A, por exemplo, esse percentual alcança os 86%.

Mas como trabalhar com marketing de influência no e-commerce? Como engajar os influencers com a sua marca na internet?

Neste post, vamos conhecer os benefícios dessa estratégia e algumas ações para colocá-la em prática. Acompanhe

Por que investir em marketing de influência no e-commerce

O trabalho junto a influenciadores não é importante apenas pelos dados que citamos. Para entender o impacto que essas pessoas podem ter junto ao público consumidor, precisamos ir além.

Isso porque os influencers, sejam nacionalmente famosos ou de nicho, estabelecem uma proximidade muito forte com seus seguidores. Então, não se trata de ser influenciado por uma celebridade, é uma decisão que é influenciada por uma sensação de confiança criada por essa relação.

Por isso, escolher os influenciadores certos - isto é, que dialogam com um público semelhante ao da marca - pode trazer benefícios interessantes. Destacamos:

  • Geração de confiança: se um influenciador em que a pessoa confia está recomendando um produto ou serviço, são maiores as chances de ela também estabelecer uma relação de confiança com a marca. Um dos resultados que podem ser colhidos a partir disso é o aumento da taxa de conversão.
  • Produção de conteúdo: o conteúdo segue sendo um dos pilares fundamentais de uma estratégia de marketing, e o trabalho com influencers ajuda na geração de materiais de valor. Afinal, para promover a marca, eles vão criar vídeos, fotos, stories, reels e outros formatos que, provavelmente, terão grande engajamento do seu público.
  • Maior alcance: engajar influencers também ajuda a furar a bolha e levar a marca para outros públicos. Isso se reflete, por exemplo, no aumento do tráfego para o site da empresa.

Como trabalhar com influencers no e-commerce

Existem alguns passos para organizar a sua estratégia de marketing de influência para o e-commerce. As principais são:

1. Planeje-se

O primeiro passo para engajar influencers para o seu e-commerce é o planejamento. Embora pareça óbvio, este é um passo frequentemente negligenciado pelas empresas, o que leva à falta de alinhamento de expectativas com os influenciadores e à escolha errada dos perfis que a marca vai propor a parceria.

Antes de tudo, é preciso definir os seus objetivos. A empresa quer aumentar o brand awareness? Quer gerar mais tráfego para o site? Ou a ideia é aumentar as vendas?

A partir dessa definição, parte-se para a determinação do público-alvo. Provavelmente a sua marca já tem o perfil do seu público bem traçado, assim como as personas do seu negócio.

Ambos são importantes para que a escolha do influenciador se dê da forma mais estratégica e tática possível, pensando não apenas nas pessoas que ele alcança, mas se ele trabalha nas plataformas e nos formatos que mais engajam com o público da marca.

2. Escolha o influencer mais adequado para a marca

Em seguida, começa a tarefa mais difícil: encontrar o influenciador ideal. Para isso, juntamente com o que foi levantado na etapa anterior, é necessário levar em conta os valores da empresa e sua identidade.

Um exemplo: para uma marca de luxo cujo público é formado, majoritariamente, de pessoas acima dos 40 anos, provavelmente não faz sentido engajar-se com um influenciador que fala para um público jovem da classe C.

Existem diversas formas para encontrar um influencer que esteja alinhado à sua marca. Alguns passos básicos:

  • Verifique a lista de seguidores da sua marca em busca de menções e insights que possam indicar uma afinidade com algum influenciador;
  • Pesquise no Google, sobretudo para encontrar influencers com penetração em nichos específicos;
  • Recorra a plataformas/agências de influenciadores, pois são empresas especializadas em agenciar talentos e encontrar o melhor match com as marcas.

3. Confie no parceiro

Uma vez escolhidos os influencer com mais fit com a sua empresa, é preciso pensar nos conteúdos. Aqui, é importante não apenas transparência, mas confiança nos materiais que o parceiro pode produzir.

Claro que sempre é bom enviar um briefing detalhado, mas é preciso que o influenciador tenha liberdade para explorar a linguagem e os formatos com que costuma trabalhar. Isso ajuda a manter a autenticidade, engajar o público e evitar uma sensação de estranhamento.

4. Mantenha a transparência

Por mais que seja um conteúdo personalizado e produzido com liberdade pelo influenciador, é fundamental deixar claro que se trata de uma parceria paga. Geralmente, isso é feito por meio da hashtag #publi.

Segundo o mesmo estudo da QualiBest que citamos, os seguidores apreciam essa honestidade. Não à toa, 68% das pessoas dizem que prestam atenção nas postagens para saber se são publicidade ou não.

E a maioria das pessoas não se importa se for, mas estiver claro: 74% dos entrevistados discordam da afirmação “Quando vejo posts de produtos ou serviços que foram pagos para o influenciador divulgar, a credibilidade do produto diminui”.

Por fim, mais do que uma questão ética, é uma questão legal. O Código de Defesa do Consumidor estabelece que toda publicidade deve ser claramente identificada como tal.

5. Mensure os resultados

Uma das grandes vantagens de trabalhar com campanhas digitais é a possibilidade de monitorar e mensurar a eficácia de cada estratégia colocada em prática. E no marketing de influência isso não pode ser deixado de lado.

A partir do trabalho com um influencer, existem diversas métricas que podem ser medidas para averiguar se a parceira deu resultado. A definição delas vai depender dos objetivos que a empresa traçou lá no começo. Trazemos alguns exemplos:

  • ROI: medir o retorno do investimento desta parceria é básico.
  • Taxa de clique: quantas pessoas clicaram na publicação do influenciador.
  • CPC: o custo por clique sinaliza o valor que a empresa paga por cada clique no anúncio.
  • Taxa de conversão: após a parceria, as vendas aumentaram?
  • Tráfego de referência: o número de visitantes no site também aumentou? De onde eles vieram?
  • Engajamento: métricas como curtidas, cliques, visualizações, comentários e compartilhamentos ajudam a mensurar se a publicação reverberou junto ao público.

Assista o episódio completo aqui

No episódio 17, da segunda temporada. do Digital Commerce - O Podcast, recebemos Gil Bastos, Diretora de Licenciamento da Mynd, a maior agência de influenciadores do Brasil, para discutir temas essenciais do mercado.

Durante a conversa, abordamos a escolha de creators e a análise de KPIs, o papel das pequenas e médias empresas no mercado de influência, a importância das agências de influenciadores, estratégias para alavancar o e-commerce e os desafios na gestão de demandas de creators, entre muitos outros assuntos.

Quer saber mais sobre esse mundo? Aperta o play e vem conferir!

Curtiu? Então, fique ligado no Digital Commerce - o Podcast e ouça a conversa na íntegra! Você também pode clicar aqui e conferir outros episódios.

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