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Como construir marcas digitais de sucesso

Neste episódio do Digital Commerce, conversamos com Gabriel Beleza, CEO da Skel Cosmetics e Co-founder da Creamy Skincare, para falar sobre a criação de marcas.

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O setor de Beleza ⁠registrou alta de 24% nas vendas⁠ no primeiro trimestre de 2023. O nicho de skincare cresceu 6% no mesmo período.

Duas marcas que vêm se destacando neste cenário de crescimento são a ⁠Creamy⁠, fabricante de produtos de skincare, que ⁠cresceu seu faturamento em 87%⁠ no primeiro semestre deste ano, e a ⁠Skelt,⁠ empresa de autobronzeadores que recentemente ⁠recebeu aporte de R$ 30 milhões⁠.

Não coincidentemente, ambos cases de sucesso têm as mesmas mãos por trás; Gabriel Beleze. CEO da Skel Cosmetics, Co-founder da Creamy Skincare e integrante da lista Forbes Under 30 de 2019. E é com ele que conversamos neste episódio do ⁠Digital Commerce - O Podcast⁠.

Veja os destaques deste papo!

Quais foram os principais desafios enfrentados na criação da Skelt?

Gabriel começou do zero. Como consumidor de autobronzeadores, ele estava frustrado com o que o mercado oferecia. E para resolver o problema, resolveu colocar a mão na massa. Sem conhecimento de mercado, muito menos da indústria de higiene e beleza, ele contratou profissionais do ramo para desenvolver o novo produto. Foram dois anos somente nesta tarefa. A Skelt lançou o primeiro autobronzeador em mousse do Brasil.

Neste processo, um dos desafios enfrentados foram as matérias-primas, que era todas importadas. Isso não só gerava mais custos como também dependia muito do estoque à disposição da importadora.

Quando o produto foi lançado e ganhou fama, a empresa teve problemas para dar conta da demanda. Houve muita ruptura de estoque.

A alta demanda também gerou problemas no e-commerce. Devido ao grande número de acessos, o site caía frequentemente. Isso levou à troca de plataforma, o que por si só já era um desafio, visto que Gabriel tocava a empresa juntamente com o irmão, sem uma equipe por trás.

Como foi o planejamento para estratégia com influencers?

Em 2017, trabalhar com influenciadores ainda não era comum. Mas esse foi um nicho em que Gabriel viu grandes oportunidades. À época, ele conta, os custos eram bem menores e o alcance era maior.

Além disso, a Skelt acertou em cheio nas primeiras escolhas de influencers, o que foi combinado ao início do formato stories, no Instagram. De um início com dois ou três perfis, a marca logo saltou para mais de 40 macroinfluenciadores mensais.

Como vender uma novidade para o consumidor?

Não há tempestade perfeita sem um produto de qualidade. Gabriel destaca que a disrupção do produto, o fato de ser inovador, também ajudou muito no sucesso das estratégias de marketing de influência.

Isso exigiu muitos esforços para educar o público consumidor e quebrar paradigmas do nicho. Até então, os autobronzeadores tinham a fama, por exemplo, de não funcionarem, de deixarem a pele alaranjada ou de saírem de forma não uniforme.

A Skelt trabalhou briefings detalhados com os influenciadores, enfatizando a qualidade e os efeitos do produto.

Como a pandemia impactou a Skelt?

Em um cenário em que as pessoas evitavam sair de casa, uma marca cujo carro-chefe é um autobronzeador obviamente foi impactada pela crise. Mesmo assim, a Skelt mostrou resiliência e conseguiu crescer na pandemia, sobretudo explorando mensagens de autocuidado.

O que motivou a expansão da marca para a linha de bodycare?

Gabriel comenta que ele já estudava a inserção de novas categorias de produtos na Skelt, principalmente porque a marca se tornou muito forte no mercado.

A diversificação chegou por meio de produtos de hidratação corporal com fragrâncias sofisticadas. E a escolha não foi à toa: trata-se de um produto complementar ao autobronzeador.

Quais foram os passos de criação da Creamy?

Novamente, a motivação partiu da própria vida pessoal de Gabriel. Como usuário de skincare, ele observou o crescimento desse nicho em outros mercados.

Junto com seu sócio, ele buscou criar uma marca que trouxesse produtos de qualidade, mas a um custo mais acessível do que aqueles encontrados no mercado, o que, muitas vee, impedia as pessoas de continuarem o tratamento.

E mais um vez deu certo. Gabriel dá um exemplo: os produtos à base de ácido glicólico eram encontrados apenas em grandes marcas e com custo na faixa dos R$ 300. A Creamy lançou o seu por cerca de R$ 60.

Como foi pensada a estratégia de lançamento da Creamy?

Gabriel e seu sócio observaram que havia uma comunidade ligada ao skincare que debatia muito as formulações dos produtos. A partir disso, a Creamy criou sua própria comunidade, explorando justamente ingredientes até então só encontrados em produtos caros.

Também foi feito um trabalho de educação do público, indicando as melhores formas de usar cada produto.

Como a pandemia impactou a Creamy?

Com pouco mais de seis meses de existência, com um catálogo de apenas dois produtos, a Creamy estourou, o que resultou em uma fila de espera no e-commerce com mais de 100 mil pessoas.

Gabriel atribui isso à qualidade do produto e aos relatos que os clientes faziam nas redes sociais sobre os benefícios que eles estavam obtendo com a linha da Creamy.

O que motivou a escolha de embalagens minimalistas?

Na época da criação da Creamy, além da questão do preço, Gabriel diz que o segmento de skincare era muito sisudo. Isso o motivou a trazer um produto cuja apresentação também fosse diferente do que já vinha sendo feito.

A Creamy trabalha com embalagens quadradas, coloridas e minimalistas. Todas elas possuem um sistema airless diferenciado, para que não haja contaminação do ar no produto, e também têm um sistema sem tampa e que evita vazamentos.

Assista o episódio completo

O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no spotify, clicando aqui!

Curtiu? Então, fique ligado no Digital Commerce - o Podcast e ouça a conversa na íntegra! Você também pode clicar aqui e conferir outros episódios.

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