Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
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Neste episódio do Digital Commerce - O Podcast, conversamos com Caroline Sbrissia, Coordenadora de Marketing da Tintas Darka para falar sobre as particularidades do e-commerce no setor. Ouça e assista!
O processo de digitalização da sociedade não tem volta, e cabe às empresas de todos os setores se adaptarem a essa nova realidade. Quando falamos do varejo, a pandemia foi um grande impulsionador da transformação digital, “obrigando” muitos negócios a adiantarem sua migração para o on-line. E um desses segmentos foram os revendedores de tinta.
Para conversar sobre isso, trouxemos Caroline Sbrissia, Coordenadora de Marketing da Tintas Darka que há mais de 30 anos, atende o segmento de varejo de tintas imobiliárias, automotivas, industriais e frotas. A marca já conta com 33 lojas espalhadas por Paraná e Santa Catarina.
Veja os destaques do nosso papo!
Caroline destacou que o principal desafio são os aspectos oferecidos pela loja física que o e-commerce não pode fornecer.
Nos pontos de venda, a Darka oferece uma experiência 4.0, em que o cliente pode ver, sentir e tocar. Dentro das lojas, as pessoas podem visualizar as texturas e cores aplicadas nos ambientes decorativos, inclusive com variações de iluminação. E no e-commerce, isso não é possível.
Para contornar esse desafio, ela conta que a marca traz conteúdos que busquem emular ao máximo essa experiência dos pontos de venda. Para isso, eles utilizam vídeos, fotos, demonstração em ambientes, leque digital, simulação, entre outros. Além disso, o SAC está sempre disponível para tirar dúvidas e auxiliar na escolha.
Caroline ressalta que, tanto no varejo quanto nos grandes fabricantes do mercado, a adaptação tem sido rápida. Ela comenta que essa mudança tem se dado em todas as frentes, desde a relação das fabricantes com os revendedores, e dos varejistas com o consumidor final.
Considerado um setor essencial, as lojas de tinta puderam permanecer abertas durante o período de crise. Caroline conta que isso trouxe uma forte demanda, que foi combinada a um senso de urgência dos consumidores. Com mais pessoas em casa, houve uma maior pressa para realizar mudanças no lar.
Ela diz que isso impactou principalmente a questão logística da Darka, o que representa um desafio ainda maior em uma empresa cujo processo de envio é totalmente internalizado.
Além disso, houve outro fator: muitas compras possuíam um ticket médio baixo. Como a marca trabalha também com o consumidor final, há muitos pedidos de valor/quantidade baixos.
Para aliviar essa questão, Caroline conta que foi feito um grande esforço de educar os consumidores com informações detalhadas e uma venda consultiva, buscando gerar recompra e aumento do ticket médio.
A pandemia também impulsionou o "faça você mesmo", e muitas pessoas perderam o medo de colocar a mão na massa nas pequenas reformas do lar. Porém, mesmo diante da facilidade do e-commerce, Caroline conta que a preferência dos consumidores ainda é, majoritariamente, pela loja física.
Por outro lado, ela ressalta que é possível notar uma mudança no perfil. Além dos mais jovens, que é o movimento esperado, Caroline diz que o e-commerce também vem crescendo na faixa acima dos 65 anos.
Para ela, parte dessa mudança de comportamento se deve à comodidade que a loja on-line oferece: diferentes formas de pagamento, possibilidade de receber em casa ou de retirar em uma das 33 lojas etc.
Caroline conta que é inevitável que a empresa consiga oferecer algumas vantagens no e-commerce em relação às lojas físicas. Segundo ela, como a operação é mais enxuta, é possível oferecer valores mais em conta, seja no produto em si ou no frete.
A Darka também trabalha com campanhas específicas para atrair pessoas para o site e promoções exclusivas. O relacionamento também é outro ponto de destaque, com a empresa atuando ativamente na relação com o cliente.
Caroline conta que justamente pelo fato de toda a logística ser cuidada internamente, o time está preparado e capacitado para lidar com esse tipo de produto. O resultado é um número muito baixo de avarias e danos.
Como todas as lojas físicas da Darka são próprias da marca (não são franquias), os estoque também são todos integrados, facilitando o controle. Como muitos dos pontos de venda também atuam como centros de distribuição, isso ajuda a oferecer para o cliente a opção de retirada na loja mais próxima e também à marca a saber qual a mais apropriada para enviar a cada consumidor.
A Darka investe em um grande mix de canais de venda, que inclui redes sociais como Facebook, Instagram, YouTube e TikTok, além do Google e das próprias lojas físicas.
Caroline conta que a empresa também possui um budget específico para publicidade em rádio e televisão, e até mesmo mídias mais alternativas, como painéis e carros de som (sobretudo em cidades menores).
Carolina fala que a Darka trabalha com marketing de influência, fazendo parcerias com profissionais da área (pintores, decoradores, arquitetos etc.). A ideia é que eles tragam o dia a dia das obras, os bastidores, mostrando antes e depois e encorajando as pessoas a fazerem mudanças.
O episódio na íntegra já está no ar, então eu te convido para assisti-lo, dando play no vídeo abaixo ou para escutá-lo direto no spotify, clicando aqui!
Curtiu? Então, fique ligado no Digital Commerce - o Podcast e ouça a conversa na íntegra! Você também pode clicar aqui e conferir outros episódios.
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