Black friday

Black Friday de 2023 é a segunda pior da história, segundo Neotrust

Esse resultado foi influenciado por fatores como a renda da população, ainda comprometida por dívidas, e promoções que não corresponderam às expectativas dos consumidores.

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A edição de 2023 da Black Friday no Brasil não atingiu as expectativas, consolidando-se como uma das mais fracas na história do país. Esse resultado foi influenciado por fatores como a renda da população, ainda comprometida por dívidas, e promoções que não corresponderam às expectativas dos consumidores.

As vendas online, um termômetro crucial para o sucesso do evento, sofreram uma queda de 15,1% em relação a 2022, somando aproximadamente R$ 3,4 bilhões. Esse declínio segue uma tendência de baixa já observada no ano anterior.

A diminuição nas vendas foi impulsionada tanto pela queda no número de pedidos, que foi de 5,1 milhões (uma redução de 14,9% em comparação a 2022), quanto pela estabilidade do valor médio gasto por compra, que se manteve em torno de R$ 675,36.

“Observamos uma Black Friday mais tímida em comparação ao ano anterior, analisando principalmente o faturamento e o volume de pedidos já que ambos apresentaram queda", disse em nota Matheus Manssur, superintendente comercial da ClearSale.

Em contraste com a tendência de declínio do mercado, gigantes do varejo como Mercado Livre e Magazine Luiza apresentaram um crescimento em relação ao ano passado, destacando-se no cenário competitivo.

Um dado notável é que a diminuição geral nas vendas também teve um impacto significativo nas tentativas de fraudes online, que reduziram em 56,4% em relação ao ano anterior. Foram registradas 18,6 mil tentativas de fraude, representando um valor aproximado de R$ 26,6 milhões. O ticket médio das tentativas foi de R$ 1.439,47.

Entre quinta e sexta, as categorias mais impactadas pelas ações dos golpistas foram:

  • Ferramentas (2,7%),
  • Passagens aéreas (2,5%)
  • Brinquedos (2%).

Ainda segundo o levantamento da plataforma Hora a Hora, os produtos mais vendidos no período foram:

  • Eletrodomésticos (20,8% do total comercializado);,
  • Eletrônicos (15,1%);
  • Telefonia (11,9%).

Já os meios de pagamento mais utilizados no e-commerce foram:

  • Cartão de crédito (56,5%);
  • Pagamentos via PIX (30,3%);
  • Boleto bancário (8,2%);
  • E-wallet, cashback, débito e vales (5%).

Este panorama evidencia os desafios enfrentados pelo comércio eletrônico em um período marcado por adversidades econômicas e alterações nos padrões de consumo.

Os números não consideram as vendas em lojas físicas, que há alguns anos também foram incluídas nas ações das empresas.

As informações são da plataforma Hora a Hora, da Confi.Neotrust, empresa de inteligência de dados, em parceria com a ClearSale.

E se você precisa de ajuda para desenvolver estratégias para a sua empresa e melhorar as suas vendas, fale com a gente!

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