Downloads de aplicativos de e-commerce crescem 43% e marcas nativas digitais se destacam
Confira os principais dados do estudo Mercado Mobile 2024 sobre os aplicativos de e-commerce.
Confira os principais insights do estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as maiores empresas do segmento no País.
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) lançou um estudo com um ranking das 300 maiores empresas do setor. Mais do que uma lista, a ideia é que o material ajude na compreensão do que aconteceu no varejo brasileiro nos últimos anos.
Os dados são referentes ao ano de 2022 e servem para entender o cenário pós-pandemia e eleições. Mais uma vez, o varejo se mostrou resiliente e fonte de inovação em prol do crescimento.
Nota-se que as barreiras entre físico e digital estão cada vez menos definidas. Entre outras coisas, isso leva à um cultura data drive e à consolidação do digital no varejo brasileiro. Isso significa que as empresas entenderam a importância e como utilizar a análise de dados para entenderem seus clientes e o mercado e manterem-se competitivas.
Segundo dados do IBGE apresentados no estudo, o consumo das famílias somou R$ 6,25 trilhões em 2022. Considerando apenas uma queda forte em 2020, ano de decretação da pandemia, o varejo se recuperou em 2021 e manteve a tendência no ano seguinte.
O setor é tão forte que esses números representam nada menos do que 8,6% do PIB do país neste período.
O levantamento também traz dados importantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Em 2022, o Brasil registrou mais de 42 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Somente no comércio (varejo e atacado), são 9,6 milhões - 22,8% do total dos trabalhadores formais.
O estudo destaca que a digitalização do setor varejista e a integração das operações online e offline causaram uma mudança no perfil do trabalhador dessas empresas. Mais do que nunca, a demanda é por profissionais com formações ligadas à tecnologia, como Ciências da Computação, Engenharia, Matemática e Estatística.
A pesquisa traça um histórico do varejo brasileiro pós-Plano Real, dividindo esse período em cinco momentos fundamentais. Desde 2020, vivemos o ciclo da transformação digital.
O marco é referente justamente à pandemia e os impactos e mudanças que ela forçou em todas as atividades econômicas. A crise fez com que empresas representassem suas estratégias e modelos de negócios, e acelerou o processo de digitalização. Afinal, sem poder abrir as portas, quem só possuía um ponto de venda físico precisou correr para o digital para sobreviver.
A pandemia também mudou o consumidor. As mudanças do mundo digital trouxeram novos comportamentos e demandas, além de terem transformado de vez a forma como a jornada de compra era entendida.
O estudo destaca oportunamente que a transformação digital dos negócios de varejo não deve ser encarada como um projeto que tem começo, meio e fim. Neste momento, a transformação digital deve ser vista como "uma reorientação completa do relacionamento das marcas com seus clientes, alterando a organização da estrutura, processos, pessoas e uso de tecnologia".
A partir dessas observações, a SBVC traz insights importantes para a transformação digital do varejo.
Em primeiro lugar, eles destacam a necessidade de mudança cultural das empresas. Os varejistas precisam de equipes engajadas para acelerar o processo de inovação, com um sistema forte de valores e propósitos.
Como dito, o varejo precisa se tornar data drive. Isso significa colocar os dados no cerne da tomada de decisões e do planejamento estratégico.
A transformação digital não significa a morte das lojas físicas. Pelo contrário: elas assumem um papel ainda mais estratégico, tornando-se o "last mile" e funcionando também como hubs logísticos para descentralizar a logística e o estoque.
Além disso, os pontos de venda físicos também devem ser transformados, focando na geração de valor e apresentação de diferenciais para o cliente, bem como para aprofundar o relacionamento (seja na atração e aquisição de novos clientes, seja na conexão emocional para retê-los e fidelizá-los).
Diante de tantas mudanças, da digitalização aceleradas e do surgimento de novas tecnologias, em especial a disseminação da Inteligência Artificial, o levantamento traz três pontos essenciais para as empresas não perderem o foco:
Neste último ponto, outra questão importante é a estratégia de preços. O conceito de precificação dinâmica já é uma realidade. Trata-se da adaptação do valor a partir de smart tags com base nos diferentes micromomentos dos consumidores. O mesmo pode ser aplicado à experiência de compra.
Por fim, o estudo traça um perfil das maiores empresas do varejo brasileiro. O top 5 manteve idêntico ao de 2021. As cinco maiores empresas são:
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