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AliExpress afirma que nova taxa para produtos internacionais só prejudica os brasileiros. Saiba mais!
A Câmara dos Deputados aprovou recentemente a cobrança de uma taxa para produtos de até US$ 50, que anteriormente estavam isentos de imposto. Esta decisão, tomada na noite de terça-feira, 28 de maio, gerou uma resposta preocupada do AliExpress, serviço de varejo online do Grupo Alibaba, que opera no Brasil desde 2013.
Em comunicado, o AliExpress expressou surpresa com a decisão de elevar os impostos para compras internacionais. Desde agosto do ano passado, produtos abaixo de US$ 50 estavam isentos do Imposto de Importação. A proposta agora segue para o Senado.
Segundo o AliExpress, caso a medida seja convertida em lei, o fim do De Minimis (isenção de impostos para pequenas remessas) terá um impacto muito negativo na população brasileira, especialmente nas classes mais baixas. Esses consumidores, que dependem de uma variedade de produtos internacionais a preços acessíveis, seriam os mais afetados, já que muitos desses itens não são encontrados no mercado nacional.
Além do impacto na população, a empresa chinesa argumenta que a decisão desestimula o investimento internacional no Brasil, colocando o país entre aqueles com as maiores alíquotas para compras de itens internacionais no mundo. A nota também destaca que a medida vai contra a opinião da maioria dos brasileiros.
O AliExpress cita uma pesquisa do Plano CDE, uma empresa de consultoria e pesquisa focada em impacto social nas classes C, D e E. A pesquisa revelou que os brasileiros acreditam que uma alíquota justa deveria ser de até 20%, em vez dos 44% previstos com a nova decisão. Além disso, 90% da população é contra a alíquota atual de 92% para itens acima de US$ 50.
A mudança proposta não altera a isenção para viagens internacionais, que permite aos viajantes comprarem até R$ 5 mil em produtos isentos de impostos a cada 30 dias. O AliExpress aponta que isso aumenta ainda mais a desigualdade social, beneficiando aqueles que têm condições de viajar para o exterior.
Por fim, a empresa expressa esperança de que o governo brasileiro leve em consideração a opinião da população antes de tomar uma decisão final sobre a nova taxa.
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