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O Google Shopping agora tem como objetivo replicar os aspectos interativos e divertidos do varejo presencial, impulsionando a descoberta e a inspiração
O Google Shopping evoluiu continuamente desde a sua criação. Originalmente lançado em 2019 como uma plataforma paga para os comerciantes anunciarem, teve um início lento. Em abril de 2020, a Alphabet eliminou as taxas do vendedor e tornou o Google Shopping gratuito para todos os comerciantes dos EUA, com uma expansão global planejada para o final daquele ano. Desde então, pelo menos duas dúzias de novos recursos e ferramentas foram lançados.
O Google Shopping agora tem como objetivo replicar os aspectos interativos e divertidos do varejo presencial, impulsionando a descoberta e a inspiração de produtos.
O Google Shopping deve se beneficiar de fatores externos que atrairão mais compradores para suas plataformas. Os desafios da cadeia de suprimentos levaram os consumidores a lançar uma rede mais ampla para encontrar produtos. Da mesma forma, as preocupações com a inflação estão alimentando um aumento nas compras de comparação, uma necessidade que o Google atende ao sinalizar ofertas e preços baixos em seus resultados de pesquisa do Shopping.
O Google Shopping serve, em última análise, para impulsionar o volante da publicidade. O Google tenta há anos – sem sucesso – competir com a Amazon no varejo. Agora, o surgimento da Amazon como uma força no espaço de anúncios digitais muito lucrativo levou o Google a dobrar seus principais pontos fortes, como pesquisa e vídeo, e alavancar o comércio como um impulsionador.
A ênfase da Amazon em sua crescente rede de mídia dá ao Google Shopping uma abertura para atender às demandas não atendidas de consumidores e comerciantes. Os compradores da Amazon agora têm mais dificuldade em encontrar os produtos que procuram em um mar de resultados patrocinados, e os vendedores também estão ficando prejudicados com os custos crescentes da publicidade no mercado.
Ao contrário da Amazon, o Google Shopping está prestes a ganhar mais com o retorno dos consumidores às lojas físicas. Os esforços recentes do Google estão se afastando de um foco de comércio eletrônico em primeiro lugar e em direção a uma verdadeira abordagem omnicanal, dando aos compradores visibilidade de mais opções de compra e atendimento off-line.
O Google pode se transformar em uma plataforma para descoberta de varejo? É uma grande pergunta. Mais uma vez, as vantagens de publicidade do Google podem gerar resultados mais fortes em relação à concorrência, já que a empresa procura tornar suas ofertas de anúncios mais ricas em conteúdo por meio de novos recursos que incorporam vídeo, imagens 3D e AR.
O sucesso do Google Shopping dependerá de quão bem ele pode equilibrar seu impulso publicitário com a relevância de seus resultados de busca. A implementação efetiva resultará em maior confiança do consumidor e mais comerciantes se juntando à plataforma. É improvável que a participação de mercado de quase 40% da Amazon nas vendas de comércio eletrônico nos EUA mude muito nos próximos anos, de acordo com nossa previsão. Com isso, o Google está pronto para servir como um intermediário valioso no espaço de varejo, tanto online quanto offline.
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